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Bombardeiros na Fronteira: Rússia na Venezuela

Cláudio Humberto Cláudio Humberto
15/12/2018 às 09:25 | Atualizado às 09:33
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Judiciário deve ser o garantidor da democracia, afirma novo presidente do STJ

A solenidade no STJ marcou a posse dos ministros João Otavio de Noronha na presidência e Maria Thereza de Assis Moura na vice. Foto: ABr)

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Imagine o cenário em que o Pentágono enviasse bombardeiros para exercícios conjuntos com a Força Aérea da Finlândia ou da Ucrânia. Putin certamente subiria nas sapatilhas.

O movimento tático feito pelo imperador de todas as Rússias explicitando apoio militar concreto ao seu cliente venezuelano é um acinte aos Estados Unidos das Américas que, tecnicamente, seria considerado pelo Kremlin como o dono do pedaço, a Casa Grande da América do Sul, mas é um acinte ainda maior ao Brasil, seu parceiro econômico e comercial no Brics e país fronteiriço da terra arrasada, mas bem armada do ditador Maduro. Que ainda conta com o apoio fechado de Cuba para o que der e vier.

Qual foi o movimento tático de resposta das nossas Forças Armadas? Qual foi o movimento político e diplomático do Brasil? Se houve foi secreto e desconhecido. Mas temo que não tenha havido nenhum. Até porque o governo atual está fechando gavetas e o novo chanceler está mais preocupado com a guerra dos cruzados e as muralhas de Jerusalém. Viajando na ideologia de Olavo de Carvalho e tomando todos os cuidados para não desagradar ao filho do Presidente, discípulo de Steve Bannon e fã número 1 do espalhafatoso Donald-isto é problema para cachorros de raça-, devem ter concluído na equipe diplomática da transição.

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Somos apenas os vira latas da esquina. O que o Chefe mandar a gente cumpre. E o Forte Apache em Brasília o que pretende fazer se este blefe de Putin passar a ser uma ameaça real? Putin consultou por acaso o Itamaraty e a Presidência da República do Brasil antes de fazer este movimento de teatro de guerra em nossa fronteira? Também não creio. E por quê isso? Será por que tem respeito pelo Brasil ou não tem respeito algum?

Enquanto todos se distraem com ocupação de cargos e saques não explicados de dinheiro, quem traz o Big Stick para a América do Sul é Putin e não o General “Mad Dog”. Sinais dos tempos.

No meu primeiro dia de trabalho no Itamaraty, em fevereiro de 1976, tive que ser portador de informação ao Chanceler Azeredo da Silveira de que o Quinto Exército estava deslocando suas tropas para a fronteira com a Argentina porque os Generais de lá ameaçavam invadir nosso território caso levássemos à frente a assinatura do Tratado de Itaipu com o Paraguai. Os generais reunidos em Buenos Aires diziam que a Hidroelétrica de  Itaipú tinha o potencial de uma bomba atômica e poderia ser usada como arma para inundar a República Argentina.

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Putin está mandando recado para Washington, é evidente. Mas o Presidente da Venezuela é um animal ferido e acossado. Cuba perdeu de repente todo um espaço político e econômico conquistado nas duas últimas décadas. Nada impede que armem uma traquinagem com espoletas e fogos de artifícios usando um general russo apreciador de vodka braba, para cometer algum ato insensato. Acidente, talvez.

Não dá para acreditar que o Itamaraty, o alto comando das Forças Armadas do Brasil e a Presidência da República estejam assistindo essa barbaridade como se estivessem em uma sala do Multiplex. É de verdade. Estão aqui ao lado, e não estão preocupados com o Foro de Foz do Iguaçu e muito menos com a odisseia de Ulisses.

Com a palavra, o Itamaraty , o EMFA e a Presidência da República.

Miguel Gustavo de  Paiva Torres é diplomata.

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