Ainda há tempo para evitar apagões e racionamento

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“Crise hídrica: comitê vê ‘relevante piora’ e recomenda mais medidas para preservar hidrelétricas” | Economia | G1 https://lnkd.in/dFxGdTab

Só tem uma alternativa de curtíssimo prazo para evitar os apagões e racionamento de energia este ano.

O governo tem que criar o Programa de Incentivos a Geração Distribuída – PIGD. Com ele, os gestores do sistema elétrico brasileiro conseguiriam implantar, até dezembro de 2021, mais de 10 GWp de geração de energia fotovoltaica sobre os telhados, ou geração distribuída.

Essas micros e pequenas usinas solares seriam construídas por todo o Brasil, sendo que 80% delas seriam instaladas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, localidades onde a crise elétrica é mais grave.

Esses 10 GWp adicionais, representaria uma nova hidrelétrica de Xingó, operando sem a necessidade de uma gota d’água, sem as complicações e tempo de licenciamento ambiental e não precisaria de um metro de linha de transmissão, pois as usinas serão construídas próximas à carga ou consumo.

E sabe o melhor de tudo, a geração distribuída fotovoltaica entraria na rede nos horários de picos de demanda (consumo) que a partir de outubro/2021 até abril/2022, passam a acontecer no período das 11 às 15 horas.

Afirmo com toda convicção que não há outra alternativa. Tudo que o governo fez até agora não conseguirá evitar o colapso do sistema em Novembro e Dezembro deste ano.

O Brasil conta com toda uma cadeia produtiva preparada para incorporar esses 10 GWp na rede, mas a decisão tem que ser tomada agora, ainda em agosto.

Alguns países como os EUA, a Itália, a Alemanha, a Austrália, entre tantos outros, utilizaram esta ação estratégica e deu certo.

E como recomenda um dos gurus da humanidade, o Dalai Lama, “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para … acreditar e fazer”.

Acredito ser uma boa recomendação para os gestores do sistema elétrico brasileiro.

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