A Personalidade do ano

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Jair Messias Bolsonaro foi apontado como Personalidade do Ano de 2021 pelos leitores da revista “Time”. Numa votação que contou com a participação de mais de 9 milhões de pessoas, Bolsonaro ultrapassou a marca dos 24% dos votos e foi escolhido como o líder que influenciou os acontecimentos mundiais no ano que ora se finda. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou com 9% na pesquisa popular de caráter universal. Por sua vez, os profissionais da saúde que atuaram na linha de frente combatendo a pandemia formatada em Wuhan, na China, ficaram em 3º lugar com 6,3% dos votos.

A lista de candidatos indicados para a distinção incluía, entre outros, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e o da China, Xi Xinping, e os primeiros-ministros da Índia, Narendra Modi, e da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

Abro parêntesis: a “Time”, editada em New York, é considerada uma das maiores revistas semanais do planeta. Além da edição americana, circula a “Time European”, a “Time Asiática”, a Canadense e a edição da América Latina. Com 26 milhões de leitores, 60% dos quais norte-americanos, a “Time” é hoje a revista noticiosa de maior circulação no mundo.

Fundada em 1923, ela está a caminho de completar um século. No entanto, foi só a partir de 1927 que a revista alavancou de vez, quando o seu lendário editor-chefe, Henry Luce, inventou a nomeação da “Person of The Year”, tornando-a uma publicação obrigatória.

Só para ilustrar, entre as “personalidades do ano” eleitas pela revista citam-se, entre outras, figuras como Albert Einstein, Churchill, Stalin, Hitler, De Gaulle, Mikhail Gorbachov, John Kennedy e Bill Clinton. No Brasil, além de Getúlio Vargas, foram distinguidos, por exemplo, Oswaldo Aranha e Juscelino Kubitschek.

O atual editor-chefe da “Time”, Edward Felsenthal, notório globalista de primeira linha, teve de se curvar ante a escolha dos milhões de votantes. Mas é provável que o “petit comitê” editorial da revista pense diferente dos votantes. Assim, ao noticiar a vitória de Bolsonaro, o site da revista tergiversa e adianta que o presidente brasileiro é um “líder polêmico”, que enfrenta “desaprovação crescente” sobre a maneira como lida com a pandemia e a gestão econômica. Na mesma linha, “Time” discorre sobre as “investigações que o STF promove para apurar a conduta de Bolsonaro” com relação a fake news em torno do uso da vacina contra o covid-19. “Time”, todavia, não menciona que o Supremo, politizado no seu ativismo judicial, encaminha 1 processo de investigação contra Bolsonaro por semana, cerca de 4 processos por mês, totalizando, até agora, mais de 120 ações judiciais.

(De fato, como é perceptível, a sistemática abertura de inquéritos investigativos contra Bolsonaro, faz parte da virulenta estratégia política /ideológica traçada pela oposição das esquerdas que objetiva não apenas impedi-lo de governar, mas, sobretudo, inviabilizar sua reeleição no pleito que se aproxima).

Mesmo assim, em que pese o intenso bombardeio oposisionista, o governo Bolsonaro segue em frente. Recentemente, enfrentando todo tipo de dificuldade, conseguiu aprovar a indicação do evangélico André Mendonça para integrar o adverso STF; além de ter validado no Congresso o Marco Regulatório do Saneamento. Ademais, obteve a aprovação da problemática PEC dos precatórios que possibilitou ao ministro Paulo Guedes ampliar para R$ 415,00 o Auxílio Brasil destinado a população carente. Melhor: conseguiu, por maioria esmagadora, a aprovação da almejada prisão em 2ª Instância na CCJ do Congresso. Na mesma linha, obteve no STF a suspensão do julgamento sobre a demissão dos não vacinados – e, melhor ainda, garantiu a presença de especialista do Exército na verificação final dos testes de segurança das questionadas urnas eletrônicas.

Já no plano econômico, o País deve chegar ao equilíbrio orçamentário pela primeira vez em 8 anos. De certo modo, tudo graças a uma bem sucedida política de privatização que arrola rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, retirando das mãos sujas do Estado Patrimonialista o poder de parasitar no cangote da nação.

No Agronegócio, o Brasil consolida de vez sua condição de Celeiro do Mundo, com a exportação de toneladas de grãos que abastece de soja, milho, arroz, feijão, trigo, farelo de algodão etc. atingindo em 2021 um montante de R$ 110,900 bilhões, a consolidar um crescimento de 9,37% em 2021. Aqui, vale informar que o Brasil, na tarefa ingente de alimentar mais de 1 bilhão pessoas, ajuda a aplacar a fome planetária!

No combate ao desemprego crescente em todo mundo a partir da crise econômica detonada pela pandemia chinesa, o IBGE assinala que o País registrou o crescimento de mais de 2,9 milhões de novos empregos com carteira assinada, a partir de 324 mil novos empregos formais registrados em novembro passado.

Como a mídia amestrada esconde tal índice de queda de desemprego, é natural que a DataFolha – conhecida intramuros como DataFoice e Martelo – anuncie semanalmente, nas suas pesquisas de intenções de votos, a vitória de Lula já no primeiro turno, nas eleições presidenciais de 2022, adotando comportamento idêntico ao assumindo nas eleições de 2018, quando registrava vitória folgada do “poste” de Lula para presidente.

O fato concreto, no plano instável das pesquisas eleitorais, é que o Instituto Brasmarket apontou, no Diário do Poder, Jair Bolsonaro como o favorito para vencer em 2022. O atual presidente liderava as pesquisas de intenções com 34,8% contra 19% do ex-presidiário Lula.

De minha parte, concordo com os leitores da “Time” e acredito plenamente nas palavras de Bolsonaro pronunciadas online na recente Cúpula da Democracia que reuniu líderes de 100 paises. Ele disse: “Esta é uma oportunidade para renovar, no mais alto nível, nosso compromisso comum em defesa da democracia, o combate a corrupção e a proteção dos diretos humanos e das liberdades fundamentais”.

“O nosso governo trabalha com determinação para forjar uma cultura de diálogo, liberdade e inclusão social. Estamos empenhados em assegurar as liberdades de pensamento, associação e expressão, inclusive na internet, algo fundamental para o bom funcionamento de uma democracia saudável”.

Bem, são compromissos assim assumidos, pronunciados alto e bom som, que não apenas justificam para os votantes da “Time” a escolha da Personalidade do Ano de 2021, mas que legitimam – hoje mais que nunca – o próprio sentido da vida.

Deus o tenha!

 

PS – Em tempo: quem escolheu Bolsonaro Personalidade do Ano 2021, foram os leitores da “Time” .

E quem nomeou o controverso Elon Musk foi o petite comitê que forma o conselho editorial da revista, que, de resto traiu os votantes.

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