Jeep lança o Commander, primeiro sete lugares da marca feito no Brasil

O modelo chegará em duas versões com opção turboflex e diesel, os preços, apesar de altos, são bastante competitivos

Ao longo do ano, a Jeep divulgou aos poucos diversas informações sobre o novo produto da marca, o Commander. Agora, a montadora apresenta oficialmente o primeiro utilitário de sete lugares da americana totalmente desenvolvido e produzido no Brasil.

O modelo chega em duas versões, Limited e Overland, com duas opções de motores, turboflex e diesel. Os preços — apesar de altos — são bastante competitivos quando comparados com a concorrência, o Commander iniciará em R$ 199.990 e vai até R$ 279.990. O SUV está em pré-venda com previsão de chegada às lojas em outubro.

O Commander, assim como os outros modelos da Jeep feitos no Brasil, será produzido na planta de Goiana, em Pernambuco. O utilitário terá como base o irmão menor, o Compass, mas será mais parecido com o importado Grand Cherokee. O visual do SUV, como é de se esperar, é bastante imponente, principalmente na traseira. 

Mesmo assim, ele conta com visual próprio. O exterior conta com conjunto óptico full LED integrado com as tradicionais sete fendas da Jeep na grade, o para-choque tem um desenho bem marcado com as luzes de circulação diurna nas pontas. Como de costume, o nome vai na lateral, mas no caso do SUV de sete lugares, é em um exclusivo tom de cobre. 

A cabine é praticamente idêntica ao Compass.

A traseira também remete ao irmão maior, com linhas robustas, para-choque proeminente, lanternas que avançam pelas laterais e um marcante spoiler integrado à parte superior da tampa do porta-malas. Por ser de sete lugares, a silhueta traseira é bem mais robusta. 

Se por fora o Commander remete ao Grand Cherokee, por dentro ele é praticamente idêntico ao Compass. Com exceção de um ou outro pequeno detalhe, o interior é o mesmo do irmão menor. O que não é ruim, já que temos uma gigante tela para a central multimídia, painel de instrumentos 100% digital e materiais nobres como couro e suede. 

Os sete lugares são o grande diferencial do utilitário.

A diferença fica, claro, pela terceira fila de bancos. Para otimizar o acesso aos últimos assentos, a fileira do meio desloca longitudinalmente em 140mm, além disso, as portas traseiras abrem em um ângulo de 80º para facilitar a entrada. O porta-malas é um caso à parte, com os sete lugares, ele tem 233 litros. Com cinco, pula para 661 e pode chegar a 1.760 litros com todos os bancos rebatidos. 

Mais do mesmo

Apenas o torque do motor diesel foi recalibrado.

Como os demais Jeeps fabricados no Brasil, o Commander terá duas opções de conjunto mecânico. Ele conta com o novíssimo motor turboflex de 185 cavalos e 27,5kgfm de torque, aliado a uma transmissão automática de seis velocidades e tração 4×2. Por ser maior, ele merecia um propulsor recalibrado, já que, além de mais pesado, poderá levar até duas pessoas a mais que o Compass, que utiliza a mesma caixa de força.

A motorização a diesel, ao contrário do esperado, não foi recalibrada na cavalaria, mas ganhou um pouco mais de torque. O propulsor 2.0 gera os conhecidos 170 cavalos e, agora, 38,7kgfm — antes eram 35,7kgfm. Ele vem aliado ao câmbio automático de nove velocidades e tração 4×4. Assim como o flex, merecia uma maior potência. 

Bem completo

Mesmo a versão de entrada é bem completa.

Ao contrário dos irmãos menores, as duas versões do Commander são topo de gama e contam com o que há de melhor na marca. A Limited (R$ 199.990 T270 e R$ 259.990 TD380) vem com rodas de liga leve de 18 polegadas, conjunto óptico full Led, bancos em couro e suede preto e acabamento interno preto. 

Ela ainda conta com painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas e central multimídia com display de 10,1 polegadas, plataforma Adventure Intelligence e espelhamento sem fio para smartphones, carregador de celular por indução, chave sensorial para abertura das portas e partida do motor, bancos dianteiros com ajustes elétricos. 

Os faróis são full LED de série.

Na parte da segurança, a Limited vem com sete airbags, sistema Adas que agrega piloto automático adaptativo, alertas de mudança de faixa e de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas ou motociclistas, detector de fadiga, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis e park assist.

Além de tudo isso, a versão T270 vem com o Jeep Traction Control+ e a configuração com motor diesel também conta com modo 4×4 Low, seletor de terrenos com três modos (Sand/Mud, Snow e Auto) e auxiliar de descida em rampa.

O SUV está em pré-venda e chega às lojas em outubro.

Para a topo de linha, a marca decidiu utilizar outra nomenclatura, no Commander ela será a Overland (R$ 219.990 T270 e R$ 279.990 TD380). Além de todos os itens da Limited, ela vem com rodas em liga leve de 19 polegadas, bancos em couro e suede marrom, teto solar panorâmico e sistema de som premium Harman Kardon. 

Banco do passageiro elétrico, porta-malas com sensor de presença, tomadas de 127v e Adventure Intelligence Plus com Alexa in Vehicle completam a lista de equipamentos. A opção diesel ganha também molduras inferiores na mesma cor do veículo e o Jeep Off-Road Pages, que mostra informações como grau de inclinação vertical e lateral, sistema de tração selecionado e status do bloqueio de diferencial.

1/36Jeep CommanderJeep lança o Commander, primeiro sete lugares da marca feito no Brasil. Fotos: Jeep.Jeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep CommanderJeep Commander