Janeiro não foi um bom mês para o mercado automotivo brasileiro

Enquanto os emplacamentos de automóveis e no geral caíram significativamente, motos e caminhões fecharam em alta

O mercado automotivo brasileiro é um dos segmentos que mais está sentindo a instabilidade econômica gerada pela crise sanitária por causa da pandemia de covid-19. Um dos fatores que apontam a recessão do setor é o número de emplacamentos no país, que caiu bastante em janeiro, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No primeiro mês do ano, foram emplacados no Brasil apenas 116.601 veículos, o que representa uma queda de 28,26% em comparação com o mesmo mês de 2021, quando 162.531 unidades foram comercializadas. Em relação a dezembro, a queda é ainda maior, de 39,75% (193.541 emplacamentos).

Se entre os automóveis não houve o que comemorar, no segmento de caminhões e ônibus, o mercado teve um pequeno alento. Janeiro fechou com 9.885 unidades, alta de 15,17% em relação ao mesmo período do ano anterior (8.583). Mas quando comparado com dezembro, houve uma queda de 26,89% (13.521). 

Entre as motocicletas, o mês foi bem parecido com caminhões e ônibus, com alta de 4,49% na relação de janeiro (89.685) com o mesmo período de 2021 (85.832) e queda de 20,21% referente a dezembro (112.401 unidades emplacadas). 

No geral, o mercado automotivo também não teve o que comemorar. Ao todo, foram 230.783 emplacamentos em janeiro, uma queda de 15,79% em relação ao primeiro mês de 2021 (274.047) e de 31,64%, quando comparado com dezembro (337.604).