Chevrolet amplia apoio ao programa Felinos Pantaneiros
Liderado pelo Instituto Homem Pantaneiro, o projeto receberá cerca de R$ 1 milhão e mais uma S10 Z71 para auxiliar nas atividades
A Chevrolet amplia o apoio ao projeto “Felinos Pantaneiros”, programa de proteção às onças idealizado pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) com sede em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e atuação em diversas regiões do Pantanal.
A montadora entregou mais uma S10 Z71 e fará um novo aporte financeiro para 2023, que custeará atividades científicas e de educação ambiental do projeto. Com isso, a marca investirá cerca de R$ 1 milhão nos dois primeiros anos de parceria com o instituto. Em março, a companhia já havia cedido um veículo e realizado um aporte financeiro inicial.
“A onça é o símbolo da fauna na América do Sul. Preservar a biodiversidade é um dever compartilhado entre toda a sociedade, incluindo nós, que somos uma companhia com presença centenária no Brasil. Estamos engajados com as metas globais dos ‘Objetivos de Desenvolvimento Sustentável’, que fazem parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas”, afirma Nelson Silveira, diretor de comunicação da GM América do Sul.
Atualmente, o projeto impacta seis propriedades localizadas na região de Miranda (MS), onde a densidade populacional das onças-pintadas chega a 6,7 onças a cada 100km², e na Serra do Amolar, onde há 8,3 felinos para cada 100km². Em uma das fazendas atendidas pelo projeto, os incidentes envolvendo onças e o rebanho caíram mais de 35% após a aplicação das técnicas de manejo.
O “Felinos Pantaneiros” atua fomentando um relacionamento mais sustentável entre seres humanos, suas atividades econômicas e os grandes felinos, como a onça-pintada e a onça parda. O IHP estuda e monitora o comportamento dos animais, engajando diversos atores econômicos da região.
“Por meio de ações de educação ambiental e aplicação de mecanismos de manejo, como o uso de repelentes luminosos e cercas elétricas em fazendas, é possível estabelecer uma coexistência mais harmoniosa entre seres humanos e a biodiversidade local’’, aponta Ângelo Rabelo, presidente do IHP.
Os benefícios do projeto também se estendem para as comunidades ribeirinhas, profissionais das fazendas e associações do agronegócio, que são envolvidos em conversas de conscientização nas quais são apresentadas informações científicas sobre o comportamento das onças, o uso e ocupação do habitat, além de abordar estratégias de convívio seguro e sustentável.