‘Projeto fake news’ na Câmara é obra de partido adorador de tiranias
O PCdoB, do deputado Orlando Silva (SP), relator do projeto que relativiza o direito à liberdade de expressão, a pretexto de “combater fake news”, tem sua história vinculada a regimes totalitários, do culto a Josef Stálin, ditador da URSS acusado pelo extermínio de mais de 20 milhões de pessoas, à adoração de Enver Hoxha, tirano que subjugou a Albânia e a condenou ao atraso. As ditaduras cultuadas pelo PCdoB tiveram em comum a supressão de quaisquer formas de liberdade de expressão.
Tutti buona gente
Entre a adoração a Stálin e ao tenebroso Hoxha, o PCdoB viveu um caso de amor pelo ditador da China, Mao Tsé-Tung, de triste memória.
Tamanho é malandragem
O projeto para “combater fake news” é malandramente extenso, para contar com a preguiça de sua leitura pelos que votarão a matéria.
Inspiração fascista
A leitura atenta revela semelhanças com um plano do governo Lula I de criar um “conselho”, de inspiração fascista, para controlar a imprensa.
Ministério da Verdade
O artigo 55 prevê um órgão do governo que dirá o que é fake. Lembra o “Ministério da Verdade” da tirania descrita no livro “1984”, de G. Orwell.
Projeto da Censura: urgência levanta desconfianças
A vontade do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de pautar com urgência o projeto sobre fake news ligou o alerta entre deputados, que desconfiam da subjetividade do texto relatado por Orlando Silva (PCdoB-SP). Mesmo parlamentares da base aliada rejeitam a votação a toque de caixa. Mendonça Filho (União-PE) apresentou requerimento pela criação de uma comissão especial para analisar o projeto e afirmou que até PDT e Psol também apresentaram iniciativa semelhante. Lira rejeitou.
Censura, não!
Clarissa Tércio (PE), do PP de Lira, se diz “totalmente contra” o PL que “coloca em risco a liberdade de expressão, religiosa e ameaça direitos”.
Achismo
Segue Clarissa: “Existem vários pontos de discordância, entre eles é o fato de conteúdos poderem ser censurados com base em suposições”.
Santo do pau oco
Gilson Marques (Novo-SC) também se declara contra o projeto: “Sob a aura do bom-mocismo, esse projeto destrói a liberdade de expressão”.
Poder sem Pudor
Segredo irrevelável
Revelar a idade sempre foi problema para mulheres no Congresso, cujo regimento prevê que preside uma primeira reunião o(a) mais velho(a). Na instalação de uma comissão só de mulheres, anos atrás, para monitorar as decisões da CPI da Exploração Sexual de Crianças, restou a dúvida sobre quem seria a parlamentar mais velha, Suely Campos (PP-RR) ou Janete Capiberibe (PSB-AP). “Qual é a tua idade, Suely?” perguntou a senadora Patrícia Saboya. “Acho que a Janete é mais velha que eu”, desconversou Suely. “Tenho 56 anos bem vividos, graças a Deus!” assumiu Janete. “Então Janete preside a reunião”, encerrou Suely, sem revelar a idade.
Presepada
Protagonizar papagaiada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ontem, foi a maneira encontrada pelo histriônico senador Cid Gomes (PDT-CE) de tentar se reaproximar do presidente Lula.
Equilíbrio de volta
O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), disse ontem que a reoneração tributária dos combustíveis sufoca o cidadão e que o desafio é a busca de equilíbrio.
Jeitinho português
“Jeitinho” não é criação brasileira, é herança. Como foi vetado o discurso de Lula na cerimônia oficial da Assembleia da República, o governo socialista criou um evento paralelo para o visitante discursar.
Help, Elon
A oposição fez esforço no Twitter para chamar atenção de Elon Musk para o projeto da censura no Brasil. Diversos deputados como Marcel van Hattem e Nikolas Ferreira suplicaram por ajuda até em inglês.
Frase do dia
“É na prática censura privada e estatal”
Alfredo Gaspar (União-AL) definindo o “projeto da censura” endossado no governo Lula
Parola no Marrocos
Ex-porta-voz do governo Michel Temer e diplomata admirado no Itamaraty, Alexandre Parola será embaixador do Brasil no Reino do Marrocos. Parola já tem o agrément, só falta a sabatina no Senado.
Foi por pouco
O presidente Lula foi às redes sociais para dizer que “está em casa”, em Portugal. Mas os vários dias desfilando sua comitiva de 22 carros, espantaram até a simpática imprensa portuguesa.
Divergências
O PP bateu cabeça até o último minuto para definir ou não o apoio a urgência do projeto da censura. A orientação pelo “sim” foi repassada aos deputados com a votação já em andamento, depois das 18h.
Prisão pedida
Brasileira na Espanha usou as redes sociais para denunciar que teve a prisão pedida por membro da comitiva do presidente Lula. O “crime” cometido seria chamar o petista (que ela viu no seu hotel) de ladrão.
Pensando bem...
...viajar não tem a mesma graça para certas autoridades, sempre às voltas com brasileiros indignados.