Cláudio Humberto
Coluna CH / 24 de março

Pior ainda está por vir: André Lara Resende no BC

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Mercado não reage bem ao nome do ex-tucano André Lara Resende

Os ataques de Lula ao Banco Central derrubam o mercado e embutem ameaça ainda maior: André Lara Resende no lugar de Roberto Campos Neto na presidência do Bando Central (BC). Após ganhar muito dinheiro como banqueiro, Resende faz pose de “virgem arrependida” e abraça a “teoria monetária moderna”, de sigla em inglês MMT, uma maluquice que preconiza redução brusca dos juros, levando o País de volta à inflação e o dólar às alturas. E aplicando, claro, grande calote público via inflação.

Projeto “terra arrasada”

O ex-tucano já confirmou o que faria, vade retro, à frente do BC. As melhores estimativas apontam uma tragédia: dólar passando dos R$9.

Freud explica

O ex-banqueiro Lara Resende disse que se fosse presidente do BC iria “peitar” o mercado e os investidores, que chama de “rentistas”.

Lógica do caloteiro

A candidato fanfarrão ao BC mereceu reparo até de Fernando Haddad (Fazenda), advertindo para ameaça de calote na dívida pública.

A crítica de Haddad

“Não é calote clássico, mas inflação a 100% é uma forma de usar o imposto inflacionário a favor do devedor, que é o emissor da moeda”.

Presidente Lula tratou plano do PCC para matar Sérgio Moro como armação do próprio senador. Foto: Reprodução TV Brasil e Twitter

Desequilíbrio de Lula começa a chamar atenção

Voltou a intrigar os meios políticos mais uma exibição de desequilíbrio do presidente Lula (PT), tomado por um ódio obsessivo, chamando de “armação” a trama criminosa para atentar contra a vida do senador Sérgio Moro (União-PR) e sua família, do promotor Lincoln Gakiya e de autoridades policiais estaduais. O plano foi descoberto pela Polícia Federal, que inclusive mobilizou 120 homens na captura da quadrilha, e o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP/SP.

Tomado pelo ódio

O ataque sem provas ocorre dois dias após afirmações ameaçadoras de Lula contra o ex-juiz que o prendeu por corrupção e lavagem de dinheiro.

PF e MP sob ataque

O objetivo de Lula, avaliam opositores, seria desmoralizar instituições que combatem o crime, como a Polícia Federal e o Ministério Público.

Ele não está bem

A jornalista Dora Kramer resumiu o que “já estava claro: os constantes choros do presidente denotavam um certo desequilíbrio emocional”.

Poder sem Pudor

Que maravilha viver...

Os fãs do ministro aposentado Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, já não escondiam a admiração nem mesmo nos autos. Certa vez, em um habeas corpus, o advogado paulista Luiz Carlos de Oliveira não economizou elogios à capacidade e ao “elevado senso de justiça” do ministro. E completou: “Como dizia o poeta, ‘Ah, se todos fossem iguais a você...’” O advogado levou sorte: o habeas corpus foi concedido pela unanimidade dos ministros.

Vexame, Pacheco

Tem sido vergonhoso o comportamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que não agiu em defesa do senador Sérgio Moro, vítima de ameaças do presidente da República e do crime organizado.

Pela culatra

Lula estreou o próprio “Ministério da Verdade”. A falácia de que Sérgio Moro armou a própria morte virou denúncia de fake news do deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR). Que, no STF, jamais irá prosperar.

Decisão incabível

O pedido do partido Novo para o ministro Ricardo Lewandowski reconsiderar a decisão de desfigurar a Lei das Estatais, a pedido do PCdoB, para permitir indicações políticas, é “manifestamente incabível”.

Não foi a ofensa

A expulsão do PT do vereador de Russas (RN) Maurício Martins, que ofendeu mulheres petistas (“lagartas encantadas” que “vão mentir”) se deu não pela ofensa, mas porque ele se recusou a se retratar.

Frase do dia

“O senhor não tem decência?”

Senador Sérgio Moro (União-PR) dirigindo-se a Lula, que sem provas acusou “armação”

Nikolas presidente

As polêmicas envolvendo Nikolas Ferreira (PL-MG) impulsionam seu voo político dentro e fora do partido. Nas redes sociais já se prevê que “um dia ele será presidente”. Por enquanto, presidente apenas o PL de BH.

‘Pequeno’ conflito

O CEO da farmacêutica Moderna, Stéphane Bancel, admitiu, no Senado dos EUA, que a empresa pagou US$400 milhões (R$2,1 bilhões) em royalties, em 2022, ao NIH, órgão do governo que determina o ritmo e a obrigatoriedade da vacinação. Não disse se é conflito de interesse.

Conservadores em alta

Parlamentares, como Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO), estiveram no lotado auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, esta semana, no Seminário sobre Doutrinação Ideológica no Ensino.

História

Só para mostrar que o problema é bem antigo, completam-se 33 anos, nesta sexta (24), da decisão do então presidente Fernando Collor de mandar destruir 90 pistas de pouso de garimpos em Roraima.

Pergunta na TV

Quando afirmou “armação é você, Lula!”, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) pretendeu lembrar a série de “Armação Ilimitada”?

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