Pesquisa: avaliação de Lula derrete 10 pontos sob o sol de Fortaleza
A avaliação do governo Lula (PT) pelos brasileiros despenca de maneira tão impressionante, em 2024, que até redutos do PT como o Nordeste houve queda acentuada. Em Fortaleza, levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta (31), mostra que Lula derrete também sob o sol nordestino: em janeiro, o governo era avaliado como “ótimo” por 24,6% do total, mas, agora, não passam de 14,8%. Isso mostra que a avaliação do governo desabou quase dez pontos em cinco meses.
Começou em janeiro
Após Fortaleza apontar em janeiro 24,6% de “ótimo” para o governo Lula, já em março a avaliação mostrava uma queda livre em curso para 16,1%.
Queda livre em maio
Ladeira abaixo, o governo petista já desceria apenas aos 14,8% de “ótimo” em maio, enquanto sua avaliação negativa subia em flecha.
‘Péssimo’ em alta
O Paraná Pesquisas verificou que, entre janeiro e maio, a avaliação de governo “péssimo” subiu 7,5 pontos percentuais, de 24,3% para 31,8%.
Dados técnicos
Em Fortaleza, onde Capitão Wagner (PL) lidera com folga para prefeito, a pesquisa se deu entre 26 e 30 de maio sob registro TSE nº CE 04073/24.
Partidos da Esplanada deram 415 votos contra Lula
Partidos que ocupam cadeiras na Esplanada foram determinantes para engrossar a surra que Lula levou na sessão do Congresso que analisou vetos presidenciais, especialmente o “veto da liberdade”, mantido, e a queda do veto sobre saidinha. Somadas as duas pautas, foram 415 votos contrariando o que orientou o Planalto. No veto da liberdade, votado apenas na Câmara, foram 193 votos vindos de “aliados” como PP (42), União Brasil (51), Republicanos (40), PSD (37), MDB (21), PDT (2).
Derrapou
Chamou atenção voto de José Medeiros (PL-MT), reconhecido opositor. Se absteve no veto da liberdade. O deputado disse que votou errado.
No muro
Do lado petista também teve quem ficou em cima do muro. O deputado Paulão (AL) foi o único voto divergente no partido, optou pela abstenção.
De lavada
Na votação que derrubou veto de Lula que mantinha regalia pra bandido, a surra foi ainda maior: 222 votos de partidos com cadeira na Esplanada.
Poder sem Pudor
Dedo acusador
O Brasil ainda estava sob o regime militar, em 1982, quando o País realizou suas primeiras eleições livres. Em um debate na TV Globo, o candidato do PDT em São Paulo, Rogê Ferreira, é sorteado e faz a pergunta a Lula: “Afinal, você é socialista, comunista ou trabalhista?”. Lula arrancou risadas e deixou Ferreira envergonhado dele mesmo: “Eu sou torneiro mecânico”.
Jogo de cena
Fala do vice-presidente Geraldo Alckmin só confirma o que todo mundo já sabia: não passou de jogo de cena a lorota de Lula de que vetaria taxação de compras até US$50. Alckmin admitiu que Lula não vai vetar.
Vergonha alheia
Viralizou nas redes encenação do ditador venezuelano Nicolas Maduro com apoiadores fingindo emoção e apreço. Além do mico, o tirano está vestido da cabeça aos pés de Nike, capitalistíssima empresa americana.
Fundamentos gelados
Após semana marcada por derrotas de Lula no Congresso, deputados começam a reclamar da falta de atenção a pautas “fundamentais”, dizem, como a reforma administrativa, na geladeira há quase seis meses.
Fundo perdido
O Brasil, apesar de estar entre os países com a maior carga tributária, é o país com pior retorno para o bem-estar da população. Os dados foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Frase do dia
“Quem olha neste momento, vê o governo sem iniciativa”
Deputado Arthur Maia (União-BA) critica a falta de propostas concretas do governo Lula
Fim da distância
“Pelo bem do Brasil e do Parlamento nós precisamos acabar com as sessões virtuais. Está completamente errado. O sujeito vota, não sabe o que está votando”, disse o deputado Arthur Maia (União-BA) à coluna.
Detalhe
Segundo nota do STF, os suspeitos presos por ameaçar e perseguir Alexandre de Moraes e familiares também são investigados por golpe de estado (abolir o estado democrático), por citarem “comunismo” e “antipatriotismo” nas ameaças.
Dengue sem controle
O surto de dengue já não ganha destaque nas manchetes que também se atrasaram para dar atenção às enchentes no Sul: o Brasil fechou a semana com mais de 5,4 milhões de casos da doença e 3.254 mortes.
Muito pior
“Só tem algo pior para a economia do que a pandemia: o PT”, é a conclusão do vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União) após déficit nominal bater recorde sob gestão de Lula: R$1.042,8 bilhão.
Pensando bem...
...rombo maior que a pandemia, com amor, pode.