Corregedoria avança contra Moro e Gabriela Hardt em ritmo vapt-vupt
A corregedoria do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) está passando um pente fino na conduta do ex-juiz Sérgio Moro, que foi titular da Lava Jato, e da juíza Gabriela Hardt, que o substituiu na Vara. Ofício da corregedora Vânia Hack de Almeida, do TRF4, sobre a quantidade de representações administrativas disciplinares e os resultados contra Hardt e Moro foram respondidos a jato: em exatos 16 minutos.
Piscar de olhos
Vânia Hack assinou o despacho na terça (3), às 15h12. No mesmo dia, às 15h28, já estava com o levantamento pronto em mãos.
Três anos
A coluna teve acesso ao despacho. A corregedora limitou o pedido entre 13/11/2015 e 10/07/2018. Moro foi alvo de 11 reclamações.
Não deu em nada
As reclamações contra Moro, registra a corregedoria “não resultaram em sindicância ou em processo administrativo disciplinar”, atesta a certidão.
Ficha limpa
No mesmo período, a juíza Gabriela Hardt foi alvo de apenas duas reclamações, que também não prosperaram.
Ministros usam jatinhos, promotor ameaçado, não
No País onde ministros do governo e outros figurões abusam de jatinhos da FAB, como a ministra deslumbrada Anielle Franco (Igualdade Racial), que se utilizou da mordomia para viajar de Brasília para São Paulo a fim torcer pelo Flamengo, um servidor de carreira cuja morte foi sentenciada pelo PCC não dispõe do mesmo privilégio. Em suas viagens, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, utiliza voos comerciais, mesmo cercado de forte esquema de segurança.
Ataque iminente
Condenado à morte pelo “tribunal” do “PCC”, há mais de dez anos, Gakiya e familiares vivem sob a tensão de iminente ataque criminoso.
Jogando a toalha
Com traficantes sendo soltos e foragidos recuperando “bens” apreendidos, Gakiya jogou a toalha: deixará o País tão logo se aposente.
Nas asas da FAB
Neste ano, autoridades fizeram 1624 viagens em jatos da FAB. Só Flávio Dino (Justiça) fez 75, incluindo sua ida a Salvador, nesta quarta (4).
Poder sem Pudor
Tentativas e erros
O então governador Luiz Antônio Fleury chegou a Barretos (SP) e logo um garoto o chamou de “Fernando Henrique”. Bem-humorado, avisou que não era FHC e o garoto falante se corrigiu, mencionando outro adversário do governador: “Você é o Quércia!” Diante do espanto de Fleury, o menino se entregou: “Já sei, já sei quem você é!” E afirmou, sem hesitar: “Você é o Suplicy!”
Reação ao STF
Nos últimos dias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu mandato para ministros do STF, viu avançar seu projeto contra o porte de drogas e a Comissão de Assuntos Econômicos acatou projeto para impedir a contribuição sindical sem autorização do empregado.
Carecas de saber
A referência insistente a “votação em 40 segundos” tenta desqualificar a PEC que limita decisões monocráticas no STF. As votações são assim mesmo, rápidas, tipo “senadores que estiverem de acordo, fiquem como estão; aprovado”. O projeto estava na CCJ desde março de 2022.
Difícil avanço
O projeto que impede sindicatos de cobrarem “contribuição” sem prévia e expressa autorização do trabalhador terá dificuldades na próxima etapa, a Comissão de Assuntos Sociais do senador Humberto Costa (PT-PE).
Mais claro impossível
O vídeo de sindicalistas do metrô paulista liquidou dúvidas sobre o mote da greve: “derrotar o herdeiro do bolsonarismo”. Depois amarelaram, mas sabotaram uma linha privatizada do metrô que funciona muito bem.
Frase do dia
“Muitos comunistas furiosos”
Javier Milei, o favorito, denunciando interferência de Lula nas eleições da Argentina
Boquinha em risco
A primeira-dama de Roraima, Simone Denarium, pode nem esquentar a cadeira no Tribunal de Contas estadual. A Justiça anulou a sentença que negou pedido para impedir Simone na boquinha vitalícia de R$35,4 mil.
Sem festa
No dia em que a Câmara dos Deputados até realizou sessão solene para celebrar os 70 anos da Petrobras, o mercado não pareceu muito feliz com a empresa. A ação da petroleira fechou em baixa, valendo R$32,62.
Novo mês e conta
O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo projeta que o cidadão brasileiro vai pagar mais de R$2,51 trilhões em impostos aos governos municipal, estadual e federal até o fim de outubro.
Fim melancólico
A CPMI do 8 de Janeiro caminha para um melancólico fim. Sem previsão de sessões deliberativas e com o próximo depoimento cancelado, o que deve acontecer agora é só a leitura do relatório da comissão.
Pensando bem...
...pelas contas do ministro do Trabalho, um milhão de motoristas e entregadores sem Uber poderiam virar funcionários do PT.