Celina prometeu a Ibaneis que nada irá mudar na interinidade
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), manteve demorada conversa com o titular do cargo, Ibaneis Rocha (MDB), tão logo se confirmou o seu afastamento por decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A conversa foi classificada como muito produtiva e Celina afirmou a Ibaneis que a sua decisão é nada mudar no governo do DF, principalmente na equipe empossada no dia 1º, nos diversos escalões da administração.
Segue a vida
Na conversa que teve com sua vice, o governador pediu para ela tocar o governo normalmente. Celina tem dito que é muito grata a Ibaneis.
Chance de ouro
Ela era candidata a deputada federal, mas, aconselhada por Arthur Lira (PP-AL), agarrou a chance oferecida por Ibaneis e mudou de patamar.
Manobra inspiradora
A candidatura de Celina foi uma resposta do grupo de Ibaneis a uma manobra de José Roberto Arruda (PL) para disputar o governo do DF.
A vez de Damares
Com a traição de Arruda, Ibaneis convidou Celina e retirou apoio a Flávia Arruda para o Senado, viabilizando a vitória de Damares Alves (Rep).
Senadora quer ao menos R$90 mil para torrar na CPI
Além de bancar o prejuízo milionário pelo vandalismo em Brasília, no domingo (8), o pagador de impostos terá pelo menos outros R$90 mil para bancar em decorrência da quebradeira promovida na Esplanada. A senadora Soraya Thronicke (União-MS) pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que autorize a gastança para “apurar” o caso, mesmo com mais de 1,2 mil já detidos pela polícia para depoimentos. Deve haver prorrogação e o custo será ainda maior.
Exemplo recente
A CPI da Covid pediu os mesmos R$90 mil para “apurar” a pandemia, por três meses. Foram seis meses e gastos totais milionários.
Rato à vista?
A CPI da senadora tem tudo para se arrastar. A começar pelo atraso na instalação, que deve ficar para depois de 1º de fevereiro.
Boleto
A fatura da quebradeira já está alta, levantamento preliminar calcula que o prejuízo já passou dos R$11 milhões só com mobília e obras de arte.
Poder sem Pudor
Corinthians em primeiro lugar
O então deputado Maluly Netto, corintiano doente, ajudava o filho na campanha para a prefeitura de Mirandópolis (SP), em 1992. Um eleitor o abordou: “O sr. é conselheiro do Corinthians? Eu queria fazer um teste no time.” Maluly viu que o rapaz era baixinho, talvez uns 1,60m de altura: “Você é ponta-esquerda?”, perguntou. “Não, sou goleiro”, respondeu o homem. “No meu time, não, meu camarada”, despachou Maluly, dando as costas ao eleitor e a seu voto.
Coincidência
Leila Barros (PDT) foi a única senadora do DF que assinou o pedido de Soraya, desde o domingo (8). Ambas foram derrotadas, em outubro: Thronicke lançou candidatura à Presidência e Barros, ao governo.
MDB solidário a Ibaneis
Os maiores líderes do MDB, incluindo seu presidente, deputado Baleia Rossi (SP), os ex-presidentes Michel Temer e José Sarney, além dos ex-senadores Eunício Oliveira (CE) e Romero Jucá (RR) manifestaram apoio e solidariedade ao governador afastado do DF, Ibaneis Rocha.
Tempos sombrios
A definição de e-mail e de número de telefone para receber delações de manifestantes fazem lembrar a caçadas a judeus nos tempos sombrios da Inquisição e, muitos anos depois, na Alemanha nazista pré-II Guerra.
Pura ignorância
Só a má fé ou a ignorância inspiram a fantasiosa “extradição” do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos. Não se extraditam cidadãos que não são condenados. Ele está limpo.
Frase do dia
“Ele não tem culpa, está a quantos quilômetros daqui?”
Ministro aposentado do STF Marco Aurélio Mello isenta Bolsonaro de culpa sobre os atos de vandalismo no DF
Caçada não cessará
Na avaliação de políticos do PL, petistas e lulistas de outros partidos alimentam o sonho de afirmarem, no futuro, que o principal adversário e maior ameaça ao atual presidente “também foi preso”. Como não se pode acusar Bolsonaro de corrupção, vale qualquer outro pretexto.
Cafajestada
Durante toda a segunda-feira, Ibaneis recebeu telefonemas de apoio de políticos de vários partidos, sobretudo do MDB, contra a iniciativa cafajeste – e a esta altura isolada – de sua “expulsão” do partido.
Faz pensar
No primeiro dia após o que o governo Lula e cia. classificam de “tentativa de golpe” e “terrorismo”, a Bolsa de Valores fechou em alta. Nos últimos dias de anúncio de ministros e presidentes de estatais, a Bolsa caiu.
Poucas boas notícias
Na Câmara, a destruição de obras de arte foi grande e ainda está sendo avaliada, revelou uma fonte próxima ao caso. Mas foi menor do que inicialmente estimada. Apesar de danificada, a escultura “Bailarina”, de Victor Brecheret, foi encontrada jogada no chão, mas dentro da Casa.
Pensando bem...
...Brasília em baixa, mercado em alta.