Ex-premier tailandesa deixa prisão militar e cumpre pena em casa
A ex-primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra foi libertada da prisão militar três dias depois que as forças armadas tomaram o controle do país num golpe de estado no último dia 22, segundo fontes com conhecimento do assunto. A ex-líder está agora em prisão domiciliar, conforme informaram as fontes ao The Wall Street Journal.
Yingluck é a irmã mais nova de Thaksin Shinawatra, bilionário das telecomunicações que comandou a Tailândia até ser deposto num golpe militar em 2006. O nome dela estava entre os de autoridades políticas que receberam ordem de se render aos chefes militares depois que eles tomaram o poder na última quinta-feira. Uma corte tailandesa havia retirado Yingluck do poder no início do mês depois de condená-la por remover de forma inapropriada um alto funcionário civil.
O veredicto veio depois de meses de protestos nas ruas contra a administração de Yingluck. Manifestantes acusaram ela de agir como uma marionete de seu irmão, que vive fora do país para escapar da prisão por acusações corrupção as quais ele diz que têm motivação política.
Yingluck insistiu que ela é quem estava comandando o governo e não o irmão, mesmo depois que seu partido tentou aprovar uma lei de anistia a qual permitiria a Thaksin retornar ao país como um homem livre. O movimento gerou cerca de sete meses de protestos. AE