Suprema Corte dos EUA mantém ordem de prisão contra Maluf
Deputado e o filho são acusados de manter R$ 24 milhões em conta em Nova York
O órgão rejeitou, no dia 15 de abril, outro pedido do deputado brasileiro para anular o processo que pede sua prisão e a de Flávio Maluf. O valor mantido em Nova York pode ter sido subtraído por Maluf quando ele foi prefeito da capital paulista, entre 1993 e 1996.
O dinheiro, segundo a acusação na Suprema Corte, seria apenas uma parte de montante relativo a fraudes em obras viárias de grande porte contratadas em sua gestão. A principal obra citada como rota do escoamento de divisas foi a construção da Avenida Água Espraiada, na Zona Sul da cidade. Ele e o filho ainda podem recorrer da decisão. Sempre que questionado sobre as acusações do Ministério Público, Maluf reitera que ?não tem e nunca teve dinheiro no exterior?.
A ação da Promotoria de Nova York provocou uma grave consequência para Maluf ? seu nome foi inserido na lista de mais procurados da Interpol, organismo que aloja as polícias de quase 200 países. Com a inclusão de seu nome na lista da Interpol, se sair do país, Maluf pode ser preso em qualquer aeroporto.