Sem chance de 'dedicatórias' no Senado: votação será eletrônica

A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que deveria ter começado às 9h, será bem diferente da sessao idêntica, ocorrida na Câmara em 17 de abril, porque desta vez a votação será por meio eletrônico; Isso significa que não haverá oportunidade para que cada senador faça dedicatória do seu voto, como fizeram os deputados.

Assim como os deputados federais naquele dia 17, os senadores poderão usar da palavra. Até ontem à noite, 65 dos 81 senadores já estavam inscritos para falar. E tal como ocorreu na Câmara, nesse momento não se esperam "dedicatórias".

A sessão do Senado será dividida em três blocos, com intervalo de uma hora entre eles: das 9 às 12 horas, das 13 às 18 horas e das 19 horas em diante. Cada senador terá 15 minutos para se pronunciar. A primeira é a senadora Ana Amélia (PP-RS).

Após os pronunciamentos dos senadores, será a vez do relator na comissão especial, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e, em seguida, o ministro José Eduardo Cardozo, da AGU. Cada um terá 15 minutos para falar.

Não serão permitidos apartes e nem haverá orientação de bancada.

A votação, por meio eletrônico, começará logo após as manifestações do relator e da defesa.