Réveillon vai injetar R$400 milhões na economia de Salvador

Celebração começa hoje, serão 29 atrações nos cinco dias de festa

Quem passou ao redor do palco instalado na Arena Daniela Mercury, na Praça Cairu, no Comércio, na manhã desta quarta-feira (28), pôde escutar a banda É o Tchan passando o som com sucessos que marcaram a trajetória do grupo. Foi só uma prévia do que vai acontecer hoje, quando o local será tomado por milhares de pessoas para o primeiro dia do Réveillon Salvador 2017. “Conforme combinado, hoje é a passagem de som de todas as bandas. Ontem na madrugada, em torno de 1h, a gente concluiu toda a parte de testes de iluminação, incluindo lasers e LEDs. Foi um show à parte, as pessoas até pararam para ver”, disse Isaac Edington, presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), em coletiva à imprensa nesta manhã.

Na ocasião, Edington explicou como foi a preparação para a festa e a expectativa da Prefeitura para o evento. “Hoje terá cinco atrações ininterruptas, de 18h até 5h30. A gente quer de fato que as pessoas venham, cheguem cedo e procurem o melhor lugar para assistir aos shows”, recomendou.  O gestor destacou que este Réveillon difere dos anteriores em diversos quesitos. São eles: acréscimos de atrações musicais (29 atrações em cinco dias), shows piromusical – música atrelada aos fogos por meio de um sistema computadorizado – e de lasers, além da interatividade para quem for curtir as atrações na Praça Cairu.

Durante a festa, as pessoas vão poder mandar mensagens nas redes sociais com a hashtag #VivaSalvador2017. A postagem será veiculada nos telões da festa durante os intervalos dos shows, podendo interagir com pessoas do mundo inteiro. A banda É o Tchan é a última atração neste primeiro dia de apresentações musicais no Comércio. O grupo se apresenta de 3h30 até 5h, mas a festa começará bem antes disso – às 18h – com Alavontê, seguido de Anitta, Claudia Leitte, Bell Marques e Simone e Simaria.

Investimento – O investimento para a realização do Réveillon foi outro ponto destacado pelo presidente da Saltur, ao explicar que a ideia da Prefeitura é transformar Salvador no principal destino turístico brasileiro. O município é a única capital no Brasil que conseguiu manter o patamar de investimento mesmo diante que da crise econômica que atinge o país.

“Salvador está com as finanças em dia, tem pagado seus fornecedores, investido em educação e em saúde. É um momento muito importante para a cidade que tem como fontes econômicas o turismo e a cultura” disse Edington. Ele ainda ressaltou que o Réveillon contou com apoio da iniciativa privada, que deu aporte de mais de 60% dos investimentos financeiros empregados para realização do evento.

Os patrocinadores oficiais da festa são Skol, Bradesco e Avatim. Em números atualizados, o Réveillon de Salvador custará R$9 milhões, sendo 40% de recursos públicos, destinados aos serviços públicos como limpeza, saúde, mobilidade urbana, segurança e ordenamento. O número é bastante inferior ao que a cidade vai arrecadar com a movimentação econômica, que é mais de R$ 400 milhões, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

 “É um retorno fenomenal para Salvador, para toda a questão da imagem da cidade. Semana passada a Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav) divulgou informação muito importante no cenário turístico nacional. Salvador e Rio de Janeiro são as capitais brasileiras com mais demandas para o Réveillon de 2017. Isso deixa a gente muito satisfeito. Afinal de contas, é o coroamento de um trabalho sério que tem sido feito nos últimos quatro anos no sentido de elevar novamente Salvador a uma posição de destaque no cenário do turismo nacional e internacional”, concluiu Isaac Edington.