Procuradoria nega absolvição de ex-diretores e pizzolato
Para a PGR, não há dúvidas da culpa de Pizzolato, mensaleiro foragido
Os réus Henrique Pizzolato (condenado no caso Mensalão), Jair Antonio Bilacchi (ex-presidente da Previ), João Bosco Madeiro da Costa, Cláudio Salgueiro Munhoz, Vitor Paulo Camargo e Arlindo Oliveira foram absolvidos pela 5ª Vara Federal Federal do Rio de Janeiro em fevereiro passado. O procurador regional da República Mário Ferreira Leite pede a reforma da sentença, já que a gestão temerária ficaria clara num acordo verbal para a Previ investir no fundo CVC/Opportunity.
“A participação da Previ na privatização do sistema Telebrás foi imprudente e potencialmente ruinosa, sem documento formal que resguardasse os interesses da entidade, com base em suposto acordo verbal entre João Bosco e representantes do Fundo CVC Opportunity, para isentar a Previ do pagamento de taxas de administração e performance?, relata o parecer do MPF, segundo o qual os réus agiram ?ao arrepio das cautelas exigidas ao homem médio?.
A CVC/ Opportunity informou que o fundo de investimento era regulado e fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com seus documentos e regulamentos públicos. O balanço do fundo era auditado por firma de auditoria externa. A taxa de administração era cobrada de forma equitativa de todos os cotistas, conforme regulamentação da CVM. Por nota, a CVC/ Opportunity alegou que adquiriu empresas sólidas, líderes em seus mercados de atuação e, por isso, foram objetos de ataques pela tomada de controle.