Primeira-ministra Theresa May diz que o estado de muitos feridos é 'crítico'

Os feridos que precisaram de internação foram distribuídos em cinco hospitais da cidade

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou neste domingo (4) que “muitos” dos quase 50 feridos nos atentados da noite de sábado (3) em Londres estão em estado “crítico”. A informação é da Agência EFE.

No ataque, registrado na região da London Bridge, sete pessoas morreram e três terroristas suspeitos de fazer o ataque foram presos pela Polícia.

May falou com a imprensa na sua residência de Downing Street, após uma reunião com o comitê de emergências Cobra, do qual participa a cúpula das forças de segurança e os serviços de inteligência.

Segundo a última informação da qual a Scotland Yard dispõe, 48 vítimas foram hospitalizadas após um incidente que já está “sob controle”, visto que a polícia não acredita que tenha fugido nenhuma pessoa que participasse de forma direta nos ataques.

Os feridos que precisaram de internação foram distribuídos em cinco hospitais da cidade, se bem que os equipamentos médicos de emergência atenderam várias pessoas nos locais dos fatos.

Quatorze dos feridos foram internados no King’s College Hospital, no sul da capital, revelou neste domingo o centro médico.

Um porta-voz do hospital confirmou que o seu departamento de Emergências recebeu 14 feridos – seis mulheres e oito homens – após os incidentes ocorridos na London Bridge e no Borough Market, no centro da cidade, dizendo que “um paciente já teve alta”.

Entre os feridos estão quatro franceses, um deles em estado grave, e um espanhol, segundo confirmaram os governos de ambos os países.

O primeiro ato terrorista começou quando uma van branca invadiu a calçada e atropelou os pedestres que estavam na ponte para, posteriormente, dirigir-se ao movimentado Borough Market, onde três homens armados com facas atacaram indiscriminadamente quem passava.

A área onde aconteceram os ataques continua cercada pela Polícia, que pediu que as pessoas evitem ir neste domingo ao local.(Agência EFE/ABr)