Certa noite, a 10 mil pés de altitude, a bordo de um velho “Constellation” da Panair entre Roma e o Recife, Assis Chateaubriand, numa cadeira ao lado, confidenciou ao jornalista Murilo Mello Filho:

– Com essas freqüentes viagens e os seus diferentes fusos horários, já perdi até a noção de dormir. De noite, em casa, fico de olho aberto. De dia, em público, estou dormindo muito. E o pior é que ronco bastante.