Mitômana: Polícia Civil de SP pede a prisão preventiva de Patrícia Lélis

Para o delegado, ela representa um risco à sociedade por mentir

A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva de Patrícia Lélis, a jovem que acusou o deputado Marco Feliciano de agressão e abuso sexual. O inquérito foi concluiu que a moça mentiu e extorquiu dinheiro do assessor Talma Bauer. Ela responderá pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão.

Patrícia esteve em São Paulo após as denúncias contra o parlamentar virem à tona. Lá, a moça acusou Talma de sequestro e ameaça. No entanto, vídeos do hotel em que ela esteve mostram a moça em clima de descontração com o assessor.

Segundo o delegado que investiga o caso, Luiz Roberto Hellmeister, Patrícia representa um risco à sociedade por mentir e causar danos às pessoas. O caso será analisado pela Justiça de São Paulo.

Patrícia foi diagnosticada por uma psicóloga como mitômana. O problema faz com que ela minta compulsivamente.

Acusações

Em 5 de agosto, Patrícia registrou ocorrência contra Talma, em São Paulo, por cárcere privado e ameaça. Ele chegou a ser detido, mas foi liberado em seguida. Já em Brasília, no dia 7 de agosto, ela registrou ocorrência contra Feliciano contra a suposta agressão e abuso sexual.

Segundo ela, o caso envolvendo o deputado teria ocorrido em 15 de junho, no apartamento funcional dele, em Brasília. Na denúncia, ela diz que ele ofereceu um alto salário para que ela fosse amante dele. Ela diz que negou a oferta e as agressões teriam começado.