– Coronelzinho, são quatro horas da tarde e, pelo visto, nós ainda vamos ter tempo de jantar com os cão dos inferno! – desabafou Leal.
Távora não gostou, mas não disse nada, preocupado. Até que o piloto fez o motor funcionar de novo e o avião pousou em paz. Távora cobrou do amigo:
– Por que você disse que nós íamos jantar com os cão dos inferno?
Mário Leal olhou para o céu, coçou o cangote e disse, com todo respeito:
– Excelência, senhor governador, eu sei com quem eu ando…