Lava Jato: cúmplices temem ?stress? dos presos

Há 150 dias na cadeia, presos da Lava Jato estão 'no limite' e seus cúmplices poderosos temem que eles contem tudo

Informações de que os onze presos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, estão ?estressados? preocuparam políticos e empresários vinculados ao esquema de corrupção pilotado pelo doleiro Alberto Youssef. Na cadeia há 150 dias (completados nesta quarta), os presos estariam ?no limite emocional?, por isso os cúmplices temem acordos de delação para redução de pena ou para responder em liberdade.

Cúmplices influentes no caso Lava Jato oferecem assistência aos familiares dos presos para mantê-los calmos e garantir a ?blindagem?.

Dos presos, o impaciente ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa é de longe a língua mais temida pelos donos de grandes empreiteiras.

Além de Youssef, os doleiros Nelma Kodama e Carlos Habib Chater estão presos há quase 5 meses. Outro, Raul Henrique Srour, foi solto.

Seguem presos Carlos Alberto Costa, Iara Galdino, André Catão, André Santos, João Procópio Almeida Prado, Ediel Viana e Renê Pereira. Leia na Coluna Cláudio Humberto.