'Istoé' faz o histórico das calúnias petistas contra Aécio
Revista detalha táticas de difamação do PT
A reportagem de capa da Istoé faz um histórico do modo PT de fazer campanha quando se sente ameaçado. De acordo com a revista, o partido esqueceu a frase de Duda Mendonça, criador do vitorioso ?Lulinha paz e amor? em 2002. Ele disse que ?a democracia amadureceu e agora quem bate perde?, mas Dilma e Lula elevaram as calúnias contra adversários a um nível nunca antes visto. A revista fala do aparelhamento usado para manipular dados e esconder indicadores que prejudiquem a candidatura oficial, atentando contra a credibilidade de instituições como o Ipea e o IBGE.
A difamação começou com bem remunerados militantes anônimos no Facebook, Twitter e WhatsApp, mas o próprio Lula e a presidenta Dilma viraram protagonistas após o 1º turno. Em BH, Lula disse que ?a tática dele (Aécio) é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo?. Depois completou: ?é comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros têm de fazer tudo para ele, que olha com nariz empinado?.
Isso tudo faria parte da estratégia de campanha, pois três dias depois, o centro de Belo Horizonte amanheceu com enormes cartazes perguntando: ?Você vota em candidato que agride mulher??. A tática é a mesma usada contra Marina Silva no 1º turno quando disseram que ela, por ser evangélica, ia proibir videogames e que seus seguranças chegaram a matar uma pessoa por ser gay.
Mesmo com um projeto para transformar o Bolsa Família em lei, Aécio sofre com afirmações de que ele irá acabar com o programa. Além de afirmar que um governo do PSDB significa o genocídio da juventude negra, no Nordeste Lula chegou ao absurdo de dizer que, caso eleito, o candidato tucano e seu partido tratariam os nordestinos como os nazistas fizeram com os judeus e seriam mais intolerantes que Herodes, que mandou matar Jesus.
A Istoé afirma que o terror é espalhado em todas as áreas e, apesar de o programa de governo de Aécio apontar o fortalecimento de instituições públicas como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e Correios, as acusações são de que ele irá privatizá-las.