Quando falava, o cearense Carlos Alberto Arruda agredia cruelmente o vernáculo. Mas, justiça seja feita, vivia preocupado com isso.

Certa vez, num comício em Sobral (CE), ele levou a assessoria ao desespero, maltratando a língua pátria. No final, quis saber:

– E então? Errei muito?

– O senhor cometeu 99 erros…

– Cuméquié? ? o candidato não acreditou.

– Cem.