A presidenta Dilma Rousseff pretende levantar a bandeira de combate à espionagem entre governos nos próximos meses. A decisão surgiu após a crise diplomática com os Estados Unidos, cujo um agente revelou uma série de monitoramentos ilegais nas comunicações do país. Por isso, o Itamaraty e a própria presidenta levarão a ideia de combate à espionagem para fóruns internacionais e já começaram a sondar possíveis apoios a uma proposta formal. Em julho, o Brasil recebeu solidariedade de vários países durante reunião do Mercosul. Agora, o Executivo quer levar o tema à União das Nações Sul-americanas (Unasul), à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e aos Brics (grupo composto, além do Brasil, por Rússia, Índia, China e África do Sul) na busca de apoio.