Em greve, os aeroportuários de São Paulo vaiaram a presidente Dilma Rousseff por volta das 11h desta quarta-feira (31), quando ela desembarcava da aeronave para entrar no helicóptero, no Aeroporto de Congonhas. Dilma está na capital paulista para lançar, ao lado do prefeito Fernando Haddad, investimentos de R$ 8 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos setores de transporte público, habitação e contra enchentes.
Desde as 8h30, manifestantes fazem um apitaço no saguão do Aeroporto de Congonhas. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a paralisação não atrapalha o funcionamento do terminal e nenhum voo precisou ser cancelado por causa do protesto. O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, afirma que cerca de 80% da categoria, na capital paulista, aderiram à greve. Na cidade, existem aproximadamente 1,5 mil funcionários.
A assessoria de imprensa da Infraero informou que, apesar da grande adesão, um plano de contingenciamento foi montado para manter os serviços essenciais e a operacionalidade dos aeroportos. ?Esse plano inclui o remanejamento de empregados, tanto do quadro administrativo quanto do de escala, de forma a reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves, envolvendo ainda os demais agentes que atuam nos aeroportos?, informa a nota.
O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) alega que funcionários de 63 aeroportos do país estão em greve nas que a paralisação não afeta o atendimento no aeroporto. Os grevistas pedem, entre outras coisas, aumento salarial de 16% e ganho real nos benefícios como auxílio-creche, alimentação e combustível.