Derrotada e pessimista, defesa de Lula diz que vai recorrer à ONU

Advogados afirmam que também vão recorrer em corte nacionais

Em uma demonstração de pessimismo, diante da possibilidade de êxito nos recursos contra a condenação do ex-presidente Lula, sentenciado a quase dez anos de prisão por corrupção passiva, a defesa do petista informou que vai levar recorrer da sentença de Sergio Moro até na Organização das Nações Unidas, como se a ONU fosse instância de recurso poara decisões da Justiça de um país democrático.

Apesar de saber que a entidade não é instância recursal e de já ter recebido negativa no passado, a defesa insiste na estratégia para animar a militância. Em julho do ano passado, a defesa ouviu um enfático "isso é um problema do Brasil".

Na hipótese de o apelo dos advogados do petista reverberar de alguma maneira, caberia ao Conselho de Segurança adotar, numa sessão separada, posterior, alguma moção sobre o Brasil. Além de proposições do tipo não surtirem em efeitos práticos, é baixa a possibilidade de EUA, Reino Unido, França, Rússia e China comprarem essa briga para interferir na soberania de um país democrático.

No máximo, o discurso poderá influenciar países como Venezuela, Equador e Bolívia a se manifestarem individualmente, o que é igualmente inútil.