Delcídio confessa ao STF que é um contador de lorotas

Ele admite blefar e fazer bazófias e isenta o banqueiro Esteves

Por meio dos advogados, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) chama de “delirante e fantasioso” o conteúdo da gravação em que ele insinua influência sobre políticos e magistrados, e de “blefes e bazófias” o que afirmou na conversa com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que o levou à prisão no dia 25 passado. Ele também inocenta o banqueiro André Esteves, solto neste sábado (19).

A referência a Esteves, diz a defesa de Delcídio, “foi um blefe” para dar à família Ceveró a ideia de que poderia obter “consolo” ou “vantagem”.

Delcídio também procurou inocentar seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, afirmando que ele sempre agiu sob sua ordem e confiança.

O criminalista Kakay disse ter feito forte prova da inocência de Esteves e confia que a Justiça nem sequer receberá a denúncia contra ele.

Delcídio lembra que cópia do acordo de delação de Ceveró, apreendida com investigados, já havia sido publicado em revistas semanais. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto