CNJ arquiva ‘denúncia’ que pretendia constranger ministros do STJ
Denúncia anônima referia-se a viagens ao exterior de ministros do STJ
Em abril, o CNJ recebeu anonimamente informações sobre passagens em primeira classe e diárias para alguns integrantes do STJ em viagens oficiais ao exterior, representando o tribunal. A denúncia nem sequer deveria prosperar ao ponto de ser apreciada no plenário do CNJ, porque viajar em primeira classe é prerrogativa não apenas de ministros de tribunais superiores, como também de funcionários de primeiro escalão do Poder Executivo, de parlamentares do Congresso Nacional e até procuradores da República.
Felix Fischer afirmou em nota, quando a “denúncia” foi conhecida, que o tribunal não pagou diárias para mulheres de ministros em viagens oficiais para representar o STJ no exterior. O presidente do tribunal esclareceu que, desde 2012, houve 14 missões oficiais ao exterior. Em três delas, ministros viajaram com suas mulheres em razão da existência de eventos em que a presença do cônjuge era recomendada.