Cartilha de Guerra é distribuída entre Black Blocs

Instruções incluem assaltos, emboscadas, sequestros e execuções

Manifestantes da tática Black Bloc distribuem entre seus membros um manual de guerra (revelado pela Coluna Cláudio Humberto) com instruções que vão de assaltos, emboscadas, execuções, uso de coquetéis molotov e até explosão do Senado. Os membros da ala mais radical do grupo se intitulam de ?revolucionários black bloc? e culpam a imprensa pela imagem negativa do grupo.

O autor do documento tem como inspiração o baderneiro estadunidense Peter Gelderloos, preso e processado pela Justiça norte americana por desordem, e incentiva a violência como forma legítima de manifestação. O manual black bloc defende que agentes de segurança do Estado são inimigos da liberdade, um dos pontos incentiva a morte de policiais infiltrados no bando. Um raio-x com os equipamentos das tropas de segurança e sugestão de ataques também são apresentados.

Entre os inimigos dos black blocs listados no livro estão: Polícia, exército, políticos, banqueiros e empresários da mídia. O manual também lista a evolução das ações criminosas que o grupo deve seguir a ordem: Ocupações, Manifestações, Táticas de rua, Sabotagem, Greves, Expropriações, Assaltos, Emboscadas, Libertação de prisioneiros e Execuções.

A cartilha que circula entre os mascarados ensina o posicionamento que deve ser adotado pelo bloco em confrontos com a polícia, tanto para ataque, quanto para defesa. ?O posicionamento do bloco negro também influenciará as ações inimigas, portanto este tem de ser obrigatoriamente flexível e organizado?, diz trecho do documento.

O grupo ainda ensina e incentiva o bloqueio de avenidas, carros e pneus devem ser usados para dar visibilidade ao ato. No documento há um passo-a-passo de fabricação de diversos artefatos explosivos e armas letais.