– A que o sr. atribui a sua prisão, seu Aparício?
– Tenho pensado muito, excelência, e só posso atribuí-lo ao cafezinho.
– Como assim?
– Vou explicar. Eu estava no Café Belas Artes, tomando o meu oitavo cafezinho e pensando em minha mãe, que sempre me advertiu contra o excessivo consumo de café. Nesse momento, chegaram os policiais e me deram voz de prisão. Só pode ser um castigo pelo abuso do cafezinho…