No final dos anos 1990, o presidente e o secretário-geral do PSDB, senador Teotônio Vilela (AL) e deputado Márcio Fortes (RJ), chegaram com grande atraso a uma importante reunião tucana. Fortes justificou:

– O presidente Teotônio teve uma crise de um mal muito raro, o distúrbio cronotopocinético, mas já está tudo bem.

Ninguém entendeu nada, muito menos Vilela, que se sentia muito bem:

– Que diabo de doença você me arrumou?

– Ah, Téo, eu também sofro dela: distúrbio cronotopocinético. "Crono" de tempo, "topo" de terreno ou distância e "cinético" de movimento. É o sujeito não consegue calcular quanto tempo precisa movimentar-se para vencer determinada distância, chegando sempre atrasado.