Assassino do cartunista Glauco morre em presídio

Cadu confessou ter matado o cartunista Glauco e o filho dele

Assassino confesso do cartunista Glauco e do filho dele, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu, de 30 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (4) no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) não informou a causa da morte até a publicação desta reportagem.

Cadu estava detido no local desde 1ª de setembro de 2014, um ano depois de ser liberado pela Justiça para conviver em sociedade. Ele havia sido submetido a internação em clínica psiquiátrica pela morte de Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, em Osasco, em 2010.

A prisão ocorreu após ele matar duas pessoas na capital, em agosto de 2014, crimes pelos quais o jovem foi condenado a 61 anos de prisão. As vítimas são o agente prisional Marcos Vinícius Lemes da Abadia, 45 anos, e o estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais, 21 anos. Eles morreram durante assaltos.

Duplo homicídio

Cadu foi preso pela primeira vez em 2010, quando confessou ter matado o cartunista Glauco e o filho dele, no dia 12 de março, no sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas. O acusado frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que segue a doutrina religiosa do Santo Daime. No dia do crime, o homem estaria sob efeito de maconha e haxixe. Cadu também foi acusado de três tentativas de homicídio contra agentes federais, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura. Preso na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), ao tentar fugir para o Paraguai, acabou indo para o Complexo Médico Penal do Paraná e, depois, transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma clínica psquiátrica e teve alta em 2013.