'Terceirizados' que invadiram site serão encaminhados à PF

Esses funcionários militantes serão afastados das funções

O Ministério da Saúde identificou os responsáveis pela invasão ao seu site oficial ontem. O serviço de inteligência do Datasus (Departamento de Informática) já identificou os responsáveis pela invasão do portal: dois funcionários terceirizados, contratados na gestão petista até por serem militantes. De acordo com o ministério, eles serão afastados de suas funções, sem especificá-las, tampouco identificá-los, apesar da gravidade da falta funcional.

Sindicância vai concluir a apuração dos fatos, informa o ministério. Ainda foram reforçadas medidas de restrição de acesso e segurança do portal. As conclusões da investigação interna serão encaminhadas à Polícia Federal.

O site do Ministério da Saúde apareceu com críticas ao presidente Michel Temer no início da manhã. Na sessão do site que mostra a agenda do ministro, Ricardo Barros, estavam listados compromissos que faziam referência à "renúncia" de Temer e a uma reunião de "ministros da base aliada do golpe".

Na agenda que foi modificada, o primeiro compromisso do ministro que aparecia era: "19h. Renúncia do (vice) presidente da República #ForaTemer".

Logo abaixo, a agenda trazia: "18h00 Reunião com ministros e líderes da base aliada do GOLPE".

Por volta de 10h, as alterações no site foram retiradas do ar e o site caiu. Minutos depois, o site voltou, mas com acesso muito lento.