Aplicativo Lulu incomodou até o Ministério Público
Ministério Público instaurou inquérito contra site de reputação masculina
Ao instaurar o inquérito, a Promotoria quer apurar se o aplicativo é mesmo capaz de ofender direitos da personalidade de milhões de usuários do sexo masculino como tem sido reclamado. As duas empresas têm prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos sobre o assunto.
O Lulu permite que apenas as mulheres, usuárias da rede social, façam, anonimamente, inúmeras avaliações dos homens, inclusive atribuindo notas sobre diversos aspectos pessoais como desempenho sexual, caráter e forma de interagir com as mulheres em relações íntimas. Essa situação evidencia ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade, ensejando medidas administrativas e, eventualmente, condenação por dano moral coletivo.