Ao vivo: CCJ retoma debates sobre a denúncia da PGR contra Michel Temer
Colegiado vota parecer de denúncia contra Temer nesta tarde
Após 14 horas de discussão no primeiro dia de debates, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara voltou a se reunir nesta quinta (13). O colegiado vai decidir sobre a admissibilidade da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer na tarde desta quinta-feira.
Por volta das 13h30, o presidente da CCJ, o deputado Rodrigo Pacehco (PMDB-MG), encerrou a fase de debate. Na sequência, haverá nova manifestação do relator Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) e do advogado de defesa, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Cada um falará por 40 minutos.
Voto de Zveiter continua o mesmo
O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) disse que não mudará seu voto pela admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer. Zveiter é o relator do processo que pede a autorização da Câmara dos Deputados para que Temer seja investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentada contra Temer pelo crime de corrupção passiva.
“Quanto à conclusão do voto no sentido de deferir a autorização para que o prosseguimento da denúncia continue no Supremo, não há possibilidade alguma de eu mudar. O que eventualmente pode acontecer é algum argumento jurídico ou político que possa agregar à tese que eu já estou sustentando, aí sim eu tenho esse direito [de revisar], e eu vou avaliar na hora se eu uso direito ou não”, afirmou Zveiter.
Estratégia da oposição
A oposição aguarda um entendimento com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a data de votação da denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Casa para definir a sua estratégia na CCJ na tarde desta quinta-feira, 13.
De acordo com o líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon (RJ), se Maia confirmar que a votação da denúncia ficará para o mês de agosto, após o recesso parlamentar, os deputados da oposição não vão criar empecilhos para a apreciação do texto da CCJ nesta quinta.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, já admitiu que a votação pode não ocorrer antes do recesso, como o Palácio do Planalto pretendia inicialmente. "Pode ser agora, pode ser agosto, quem quer receber a denúncia é que tem que colocar o quórum", disse. (Com informações AE e ABr)
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