Numa igreja da Asa Sul em Brasília, o nome do ex-presidente José Sarney de vez em quando aparecia entre aqueles na intenção de cujas almas a missa é celebrada. Alguns fiéis chegavam a pensar que o ex-presidente havia morrido.

Nada disso.

Era apenas do gesto de um jornalista, velho amigo de mais de 40 anos, cuja amizade Sarney perdera e que, ao invés de falar mal dele, cuidava de pavimentar seu caminho para a eternidade. O ex-amigo de Sarney morreu sem jamais haver solicitado ao padre que rezasse por sua própria alma.