Agentes da Abin foram detidos pela Polícia Federal em 2009

Os agentes da CIA perceberam que estavam sendo seguidos

Após a divulgação na semana passada de o governo brasileiro monitorar diplomatas de três países estrangeiros. Mais uma vez, a contrainteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deixou a desejar, permitindo escapar informações sobre a espionagem.

A tentativa de espionagem da Abin a dois diplomatas americanos da Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) , no Rio de Janeiro, em 2009, terminou em caso de polícia. O espião americano Alejandro Nuñez, identificado como funcionário administrativo e o colega Guillermo de las Heras, denominado pelo Ministério das Relações Exteriores, como cônsul do corpo diplomático foram monitorados por agentes da Abin, que atuavam numa ação de contrainteligência.

Entretanto, os espiões americanos, perceberam que estavam sendo seguidos, e com receio que fossem criminosos, decidiram pedir ajuda no Departamento de Inteligência da Polícia Federal. Desfecho da história: a polícia preparou uma blitz para prender os possíveis criminosos, mas descobriu que os espiões americanos eram seguidos por agentes trapalhões da Abin. Eles foram levados à delegacia, porém liberados após descoberta a identidade. Na época, o caso foi escondido pelo governo brasileiro para evitar uma crise diplomática entre os dois países. Após a confusão, os agentes americanos da CIA deixaram o Brasil.