Advogados debocham da polícia e saúdam quem tocou o terror em Brasília

Petistas se vangloriaram de recuo na punição da baderna

O grupo "Advogadas e Advogados pela Democracia", formado por advogados que se dizem independentes, publicou em sua página no Facebook um deboche à Polícia Civil do Distrito Federal. No texto, após 72 vândalos serem detidos por depredação, ataques a ônibus e ferir policiais, em um verdadeiro cenário de guerra, disse: 'Será assinado termo circunstanciado apenas e todos serão liberados".

Além de ironizar a situação, o movimento ainda homenageou os 'manifestantes' que causaram o caos na capital do país. "E nosso reconhecimento especial às/aos lutadores que com ousadia e coragem fizeram acontecer. Juventude guerreira!!! Uma equipe porreta!!! Uma militância de luta e coragem! Gratidão!".

Os advogados admitem na publicação que a pressão política falou mais alto para que a Lei Antiterrorismo não fosse adotada e elenca deputados e senadores que interferiram na situação. "Parabéns às/aos valentes deputado Paulo Pimenta, a senadora Gleisi Hoffman a dep. Erika Kokai, Ana Perugini, Leonardo Monteiro, Padre João, Adelmo Leão, João Daniel, Zarattini, Glauber, Ricardo Vale, Chico Vigilante".

Durante a madrugada, a determinação da Polícia Civil era enquadrar os vândalos na Lei Antiterrorismo, que entrou em vigor em março deste ano, mas a pressão política fez a polícia recuar.

A suspeita é de que a ordem tenha partido do governador socialista Rodrigo Rollemberg (PSB), de deixar barato oito policiais feridos, depredações e incêndio a ônibus (crimes previstos na Lei Antiterror, sancionada pela ex-presidente Dilma). A pressão política encabeçada pela deputada Érika Kokay (PT-DF) e de advogados contra o GDF foi durante a madrugada e surtiu efeito, forçando o GDF a desistir de cumprir a lei.