Advogados contratados pelos bancos tentam postergar acordo da poupança

Bancas de advocacia querem receber honorários um pouco mais

Advogados dos bancos na negociação para repor perdas da poupança, cujos honorários atingem R$500 milhões anuais, resistem à assinatura do acordo supostamente para não perderem essa receita milionária, que será suspensa com o pagamento dos R$12 bilhões acordados. Na Advocacia Geral da União (AGU) há indignação com o “protagonismo”, na manobra, de advogados contratados pelo Banco do Brasil (BB). Apesar da revolta, oficialmente a AGU não se manifesta sobre o caso. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Nelson Wilians e Advogados, do BB, estaria liderando a tentativa de adiar o acordo até março, supostamente para alongar contratos.

Fontes da AGU dizem ser “incontida” a indignação da ministra Grace Mendonça, que se orgulha do acordo após 24 anos de “embromation”.

Para fonte do Planalto, o escritório contratado pelo BB no governo  Dilma não parece sintonizado com a injeção R$12 bi na economia.

Contratado no governo Dilma, em licitação que virou caso de polícia, o Nelson Wilians não se manifestou, assim como BB, AGU e Febraban.