Senador lembra que STF indicou filho de ministro para o TSE
Eduardo Gomes diz que "o princípio é o mesmo" o caso da nomeação de Eduardo Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal (STF) não decidirá contra a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador em Washington porque, caso houvesse ilegalidade, não teria indicado o filho de um ministro da própria corte, Carlos Veloso, ao Tribunal Superior Eleitoral. “O princípio é o mesmo”, diz o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que apoia a indicação do filho do presidente até pelas qualidades que reconhece no deputado já no segundo mandato. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
No STF não há “ex-ministro” e sim ministro aposentado, por isso, se houvesse ilegalidade, o filho do ministro não teria sido indicado.
O STF já firmou entendimento de que não há nepotismo, por isso avalizou a indicação de Carlos Veloso Filho para integrar o TSE.
É outro o erro de Bolsonaro, indicando o filho embaixador: diplomacia não é para amadores, sobretudo em posto como Washington (EUA).