PF prende ex-executivo de subsidiária da Petrobras em nova fase da Lava Jato

Investigações apontam fraudes, corrupção, crimes financeiros e lavagem de ativos contra subsidiárias da estatal

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (21) a 52ª fase da Lava Jato, no Paraná. A Operação Greenwich mira crimes contra subsidiárias da Petrobrás, como a Petrobrás Química S/A (Petroquisa).

Os agentes cumprem 11 ordens judiciais: um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Recife.
Entre os alvos de prisão está o ex-diretor da Petroquisa Djalma Rodrigues de Souza, que já é réu na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da 46ª fase da Operação. O filho de Djalma também é alvo da operação.

De acordo com as investigações, há indícios de práticas de crimes como fraude, corrupção, crimes financeiros e lavagem de ativos. A PF aponta que a Odebrecht foi favorecida em contratos de empresas das subsidiárias da Petrobrás.

As informações e provas reunidas até o momento demonstram que o Grupo Odebrecht foi favorecido na obtenção de contratos, em troca de repasses de recursos a funcionários da empresa, quer seja através da entrega de valores em espécie, quer seja através de remessas para contas bancárias estabelecidas no exterior”, informou a PF em nota.