Guedes, Bebianno, Terra e Marcos Pontes faltam curso de gestão e governança pública

A cinco dias da posse, 18 futuros ministros se encontraram em escola do governo especializada em gestão de políticas públicas

Os futuros ministros do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência); Gustavo Bebianno (Economia); Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Osmar Terra (Cidadania) não participaram do curso de gestão e governança pública realizado na manhã desta quinta-feira, 27, em Brasília.

Os demais 18 da equipe ministerial compareceram às aulas, em um centro educacional na capital.

São eles: Onyx Lorenzoni (Casa Civil); general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional); Luiz Henrique Mandetta (Saúde); Ricardo Velez Rodriguez (Educação); Sergio Moro (Justiça); Roberto Campos Neto (Banco Central); Ernesto Araújo (Relações Exteriores); Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional); Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos); general Carlos Santos Cruz (Secretaria de Governo); Tarcísio Freitas (Infraestrutura); general Fernando Azevedo e Silva (Defesa); Bento Costa (Minas e Energia); Marcelo Alvaro Antonio (Turismo); Ricardo Salles (Meio Ambiente); Tereza Cristina (Agricultura); Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União); e André Mendonça (Advocacia-Geral da União).

A maior parte dos ministros anunciados não tem experiência em gestão do poder público, como Marcos Pontes e Paulo Guedes.

O encontro foi fechado para a imprensa e os ministros não falaram com jornalistas na chegada e na saída.

A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) foi criada em 1986 e é vinculada ao Ministério do Planejamento. A escola busca desenvolver “competências de servidores públicos para aumentar a capacidade de governo na gestão de políticas públicas”, como informa em sua página oficial.

Na agenda do governo de transição desta quinta-feira também está prevista, para o período da tarde, uma reunião entre os futuros ministros. O encontro vai ser no Centro Cultural banco do Brasil, em Brasília, sede do governo de transição.