Governador diz que Lula ‘não colocou 1 centavo’ no Contorno Viário

Lula contou lorota: obra inaugurada nada tem a ver com governo federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou nesta sexta-feira (9) a primeira visita ao estado de Santa Catarina desde que retornou ao Palácio do Planalto. O político discursou por cerca de uma hora e meia e aproveitou o discurso para criticar o atual governador Jorginho Mello (PL), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

 Jorginho é o único governador que não compareceu ao lado do presidente Lula em eventos públicos. O governador não participou do ato, por estar em uma reunião no Espírito Santo.   

Em discurso, o presidente criticou a ausência do governador catarinense e alegou que o político perdeu a chance de inaugurar a maior obra do estado. Eu mandei convidar o governador porque eu gostaria que ele estivesse aqui como em qualquer lugar. Nós precisamos trazer o Brasil de volta à civilidade. O Brasil é um país muito fraterno, o povo é muito generoso“, disse Lula.

Jorginho Mello se manifestou nas redes sociais afirmando que o governo federal “não colocou um centavo” na obra do Contorno Viário, que foi executada pela concessionária responsável pela rodovia, a Arteris Litoral Sul. Os recursos são provenientes do pedágio cobrado na rodovia. A obra teve custo total de R$ 3,9 bilhões.

No Sul do país, o chefe do Executivo participou da inauguração do Contorno Viário da Grande Florianópolis. A cerimônia teve início às 10h50, com a presença dos ministros dos Transportes, Renan Filho, e da Casa Civil, Rui Costa, além da vice-governadora Marilisa Boehm. 

Lula em inauguração de Contorno Viário da Grande Florianópolis (Foto: André Lux/NSC TV)

 

Em Itajaí, o presidente acompanhou o lançamento da fragata Tamandaré. É o primeiro de quatro navios desta categoria que serão incorporados pela Marinha. A cerimônia ocorreu às 12h30, também desta sexta-feira (9). O lançamento ainda não representa a entrega definitiva do navio-escolta, que precisa ser equipado com canhões, mísseis, torpedos e metralhadoras, e deve ocorrer até 2025. As demais embarcações estão previstas para entrega gradual nos próximos quatro anos: a Jerônimo Albuquerque, em 2026, a Cunha Moreira, em 2027 e a Mariz e Barros, em 2028.