Alcolumbre visitará praias atingidas por óleo em AL e SE, como presidente da República
Senador deve vistoriar ações do governo federal contra desastre que atinge praias do Nordeste
O presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) visitará o litoral de Alagoas e Sergipe nesta quinta-feira (23), no exercício do cargo de presidente da República. O objetivo da visita presidencial oficial é avaliar os danos do derramamento de óleo que se espalha pelas praias do Nordeste.
A visita acontece após o plenário do Senado aprovar, ontem (22) a criação de uma comissão temporária externa para trabalhar por 180 dias, acompanhando as ações do governo contra as manchas de petróleo cru no litoral nordestino.
O presidente do Senado deve iniciar sua visita às praias nordestinas por volta de 10 horas da manhã, no município da Barra de São Miguel (AL), localizado a 33 km da capital alagoana, no Litoral Sul do estado.
Alcolumbre falou na manhã de hoje sobre a agenda como presidente da República nas praias do Nordeste. E a classificou como importante e aguardada por todo o Brasil, ao falar que se sente honrado e privilegiado por assumir o Palácio do Planalto, até sexta-feira (25), na ausência do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que cumprem agendas fora do Brasil.
“Fiz uma agenda importante, que tenho certeza de que é uma agenda que o Brasil aguarda, que é fazer uma visita aos estados do Nordeste, como presidente da República, visitar os estados de Alagoas e Sergipe, que são os estados mais afetados do Nordeste por esse vazamento desse óleo que surgiu e não tem fonte de explicação concreta. Mas tenho certeza de que todos os esforços necessários estão empregado, mais de 5 mil militares ajudando, a comunidade envolvida”, disse o presidente interino, em entrevista à TV Globo.
O presidente Alcolumbre falou ainda que tem consciência da gravidade dos danos ambientais, que são muitas das vezes irreparáveis, como quando afetam manguezais.
Busca por providências
Além de criar a comissão externa no Senado para tratar do problema, o presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Fabiano Contarato (Rede-ES), entregou ontem ao vice-presidente da República Hamilton Mourão um documento com sugestões de medidas providências a serem tomadas pelo governo, a exemplo da decretação de estado de emergência ambiental para agilizar a liberação de recursos aos estados e municípios que tem arcado com os custos da reparação dos danos tragédia.
A comissão para fiscalizar as ações do governo contra o óleo terá como integrantes, além de Fabiano Contarato, os senadores Jean Paul Prates (PT-RN), Humberto Costa (PT-PE), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Jaques Wagner (PT-BA), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Rodrigo Cunha (PSDB-AL).