Comedidamente, porém firme e certeiro, o Presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura da 75ª Assembleia Nacional da Organização das Nações Unidas (ONU), na manhã da última terça-feira (22/9). Como é do seu feitio, Bolsonaro, que não fugiu dos temas polêmicos em seu discurso de 30 minutos, disse para o mundo que este precisa da verdade para superar seus desafios e, por isso mesmo, ali vinha para reafirmar o compromisso do Brasil com a ordem democrática, com a liberdade dos povos e com a busca da paz e da cooperação entre as Nações. Nada mais elevado e compatível com os princípios e objetivos daquela entidade internacional, assim previstos em sua Carta assinada em meados de 1945.

Eu nem ia comentar nada porque o pronunciamento do Presidente na velha ONU honra e faz justiça a este novo Brasil, todavia não pude sopitar o ímpeto quando ouvi e li o que disse a corja das “ONG’s venais e corruptas” e com elas os não menos corruptos e traidores do naipe da “Coliforme Fecali”; da “Ladra  Hoffman do PT”, do “Imbecil Amoedo”; do “Freixo PCCSOL” e dos vassalos dos “Barões Dólares Marinhos”, chamarem de odienta, de delirante, de  mentirosa e de vergonhosa a fala do Presidente do Brasil, aí pensei, então, que se a repercussão foi muito ruim entre os vermelhos é sinal de que o discurso foi muito bom e atingiu como um míssil “Exorcet” as más e as criminosas ações que vêm sendo encetadas pelos Malditos da Pátria.

Quem não se lembra do ataque solerte da “petralhada traidora” vendida para a “bichoca branquela” dos franceses para, mercê de risíveis fotos montagens convencer o mundo que a Amazônia brasileira estava em chamas, visando pedir na ONU que fosse permitido à França tomá-la para si, como covardemente um dia se apropriou da Guiana?

Contra tudo e todos que, direta ou indiretamente, queriam e ainda querem se apropriar do subsolo amazônico, o Presidente dos patriotas – fulminando em definitivo a pretensão “macroniana” de internacionalizar nosso território – denunciou com a coragem e a independência de um verdadeiro estadista, no Fórum próprio e no momento oportuno, que o Brasil está sofrendo “uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal”, aí desmascarando a trama perpetrada e, didaticamente, demonstrando que, para começo de conversa, por ser uma área úmida a Floresta Amazônica não permite a propagação de fogo como alega falsamente a colônia de farsantes dos ecologistas da inércia e do atraso. Igualmente explicou, com outras palavras, que o apoio de instituições internacionais àquela campanha sórdida está escorado em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, que mereciam serem processadas por crimes de lesa-pátria, digo eu.

No que concerne ao tormentoso problema do vírus chinês que atingiu todas as Nações do planeta, com muito bom senso, o Presidente da República disse na ONU que o Brasil e seu líder, em particular, lamentavam profundamente cada vida ceivada pelo coronavírus, destacando que nosso País estava sendo tomado como exemplo no combate precoce à maleita, revelando também que: “Desde o princípio, alertei, em meu país, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade”, lutando bravamente contra uma parcela da imprensa brasileira (e estrangeira – eu acrescento) que politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população”, “sob o lema ‘fique em casa’ e ‘a economia a gente vê depois’, por conta do qual quase trouxeram o caos social ao país”.

Denunciando ao mundo, como lhe cumpria, o “maldito extremo judiciário” dos Mandarins vendilhões do Brasil, Bolsonaro também afirmou que teve sua atuação inconstitucionalmente cerceada “por decisão judicial”, em menção à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que governadores detivessem a palavra final sobre as quarentenas em seus Estados, com o único e perverso propósito de tentar humilhar o Chefe da Nação, porque este desde que assumiu a Presidência impede os comparsas dos “Capas Pretas” de roubar. Esta atitude insana e soez fez com que o vírus se propagasse mais ainda pela falta de um combate uno e eficiente em todo o território nacional e ainda agravou os cofres da União, que se viu obrigada a cobrir os rombos causados pela incompetência de governos locais.

Devidamente cooptados pelos petistas que se venderam para OMS do Partido Comunista Chinês, os contras somente esperaram o vírus asiático chegar ao Brasil para desencadear sua nojenta campanha que visava, em última análise, a quebrar o País e a “impichar” o Capitão. Nisso já se vão quase nove meses de fogo cerrado. Agora todos foram desmascarados na abertura da Assembleia da ONU. Os energúmenos e os calhordas do tipo FHC’s da vida nem sabem onde enfiam mais suas caras depois do que o Capitão disse aquelas verdades, ao vivo e em cores, e o que é pior, logo perante uma velha ONU, cujas importantes agências (FAO, OIT, UNESCO, PAM, OMS, OMM, etc) há muito se tornaram feudos do comunismo internacional e dos “globalistas”. Atingidos em seu reduto de propagação de sua ideologia criminosa, a vermelhada entrou em pânico.

Prestando contas e dando singular exemplo para as Nações livres e soberanas, com muita classe e humildade, o Presidente disse que o governo do Brasil, de forma arrojada, implementou várias medidas econômicas que, naquele cenário, evitaram um mal maior. Dentre as medidas ele citou: – a concessão de auxílio emergencial em parcelas que somam (NO TOTAL) aproximadamente 1000 dólares para 65 milhões de pessoas, o maior programa de assistência aos mais pobres no Brasil e talvez um dos maiores do mundo; – destinação de mais de 100 bilhões de dólares para ações de saúde, socorro a pequenas e microempresas, assim como compensou a perda de arrecadação dos estados e municípios; – a assistência a mais de 200 mil famílias indígenas com produtos alimentícios e prevenção à COVID; – o estimulo, ouvindo profissionais de saúde, ao tratamento precoce da doença; – a destinação de 400 milhões de dólares para pesquisa, desenvolvimento e produção da vacina de Oxford no Brasil.

Arrematando o tema, acrescentou que não faltaram, nos hospitais, os meios para atender aos pacientes de COVID e mais que no Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas. Que nosso País está apto para alimentar um sexto da população mundial e que nesta crise mundial já contribuiu muito para que o mundo continuasse alimentado; que nossos caminhoneiros, marítimos, portuários e aeroviários mantiveram ativo todo o fluxo logístico para distribuição interna e exportação; que nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta.

Nada ficou esquecido para mostrar ao mundo que o Brasil e sua “Nova Ordem” – que surgiram dos escombros do social comunismo que se tentou implantar no País pelas ações nefandas dos governos de Sarney a Temer – se destacam não só por sua enorme capacidade de produzir alimentos ou por sua defesa moderna e realista do meio ambiente que, por sua vez, dá de dez a zero em qualquer ação defensiva desenvolvida por outra nação dos seis continentes, como também no campo interno dos direitos humanos dando mais segurança aos seus nacionais contra a corrupção e o crime organizado, tanto quanto no campo das relações internacionais pelo firme combate às narco-ditaduras da América do Sul e do Caribe, a exemplo da acolhida aos mais de 400 mil refugiados do regime criminoso de Maduro, na Venezuela.

Respondendo àqueles que envergonharam e desonraram nossa diplomacia, fazendo do Itamarati um apêndice do PT ou de um mero escritório do socialismo internacional, justo os que acusaram o novo governo de obscurantista porque, de pronto, se negou a continuar dando dinheiro para as ditaduras sanguinárias da América ou de África, Bolsonaro disse na ONU que o Brasil repudiava o terrorismo, preservava a ordem democrática e tinha a liberdade como maior bem da humanidade, inclusive e com destaque para a religiosa que repugna o insano movimento “cristófobo” da vermelhada doente.

Dando mais uma segura pregada na “esquerdalha” sem verniz, atrasada e burra daqui de dentro, o Presidente Bolsonaro (que antes foi ferozmente perseguido por estar se aliando a Israel ao invés de aos Palestinos, nossos importantes parceiros comerciais) deixou evidenciada o primarismo e a mediocridade dos lambaios de Lula e Dilma do nível do “Moleque Amorim”, saudando os acordos de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, e entre Israel e o Bahrein, três países amigos do Brasil, com os quais foram ampliadas imensamente nossas relações durante governo atual. 

Bolsonaro fez questão de saudar, com entusiasmo, o Plano de Paz e Prosperidade lançado pelo Presidente Donald Trump e a retomada do caminho da tão desejada solução do conflito israelense-palestino, enfatizando que “a nova política do Brasil de aproximação simultânea a Israel e aos países árabes converge com essas iniciativas, que finalmente acendem uma luz de esperança para aquela região”.

Tão bom quanto tudo isso foi, na sequência, ouvir o discurso do Presidente Donald Trump que, em perfeita consonância e até em nítida reverência pessoal ao líder do Brasil – cuja boa imagem não se cansa de exibir nos vídeos de sua atual propaganda política como candidato a reeleição – em tudo ratificou o pronunciamento do Capitão na ONU, para alegria dos patriotas e desespero dos contras.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br.