Ashley Habbitt, 35 anos, natural de San Diego e veterana da Força Aérea, foi a primeira morte confirmada na invasão do Capitólio em Washington-DC, na fatídica quarta-feira, 06 de janeiro de 2021. Tal como mais de 70 milhões de americanos, Habbitt era uma verdadeira patriota apoiadora de Donald Trump e uma das mais de um milhão de pessoas que chegou à capital com o propósito de dizer para seu país e para o mundo que os USA não se colocariam de joelhos diante de nações inimigas e dos inimigos da Nação norte americana. Antes de sair de casa postou em seu Twitter: “Nada nos vai parar”. Morreu pela causa que abraçou, morreu por sua Pátria.

A KUSI TV, televisão regional de San Diego, transmitiu as declarações do marido de Ashley, que confirmaram a morte da esposa e revelou que não sabia que ela estava indo para Washington, esclarecendo que a mulher era “uma veterana de 14 anos, que serviu em quatro missões com a Força Aérea dos EUA”.

Por conta da censura imposta pela mídia tradicional americana, está difícil esclarecer as circunstâncias em que Habbitt foi baleada e de que arma proveio seu assassinato, primeiro porque além das forças de segurança muita gente estava armada no local e, em segundo lugar, porque o mistério ainda vai perdurar por muito tempo e a pura verdade acerca da invasão dificilmente será revelada, enquanto reinar a maldita influência das grandes corporações “globalistas” e da canalha comunista que, já há muito tempo, tomou de assalto o partido democrata na América do Norte.

Ainda bem que este cadáver pertence aos patriotas e não aos vermelhos – que me perdoem muito os homens de bem por este augido pragmatismo – por isso que se fosse ao contrário, se um dos “Antifas”, dos “Black Lives Matter” ou um dos vermelhos infiltrados na histórica manifestação houvesse morrido, seria o sonho da corja do comunismo assassino que matou Ashley para poder se vitimar ao extremo e ainda ter um motivo a mais para tentar “impichar” Donald Trump, calando-o definitivamente.

Realmente, tal como é consabido e lecionam muitos daqueles enxergam um pouco adiante, quando os vermelhos passam a dominar não se contentam em ter o poder. Como sempre ocorre, desejam doentiamente mandar para sempre, almejam dizimar seu adversário, matar seu opoente e calar qualquer voz dissonante. É assim essa gente e é desse jeito como procede, pelo que, de minha parte, não vejo como derrotá-la, senão agindo da mesma forma, não para ficar no poder eternamente, muito pelo contrário, mas para que, livrando-nos dos extremistas e dos xiitas, os diferentes possam, então, conviverem em paz e construir juntos um mundo melhor, mais livre e igualitário.

Porque Ashley Habbitt morreu? Tenho lido muito a respeito e visto vários diagnósticos de peso, porém nada como escreveu recentemente o renomado ideólogo russo, cientista político e professor da Universidade do Estado de Moscou, Alexander Dugin (Aleksandr Dugin), em seu artigo “Grande Despertar: O futuro Começa Agora” (Great Awakening: The future Starts Now), traduzido pelo maçônico Thomas Gutner e publicado, no Brasil, em diversos blogs e jornais conservadores”, menos, é claro, na grande imprensa. Penso que se eu pretendesse mais do que transcrever iria desmerecer o trabalho do mestre.

Com conhecimento, isenção e profundidade disse o russo: Historicamente nós tivemos e ainda temos muitas questões contrárias e conflitos com os EUA no nível geopolítico. Nós lutamos em diferentes lados dos conflitos em muitas ocasiões. Entretanto, o que se passa nos EUA no momento é uma outra questão. É uma questão de princípios. Metade dos EUA estão sob um domínio totalitário da outra metade. Chegou uma verdadeira ditadura da esquerda progressista. E nesta situação nós somos obrigados a expressar total solidariedade com a metade oprimida. Estas não foram eleições, mas sim um golpe de estado aplicado por uma conspiração das elites ilegítimas. A presidência americana foi sequestrada. Agora, os EUA estão sob controle de uma junta extremista. Bem-vindos à Maidan (referindo-se à revolta popular da Ucrânia em 2013-14) ou ao Terceiro Mundo. Esta é primeira vez que os globalistas utilizaram o mesmo cenário de “revolução colorida”, incluindo eleições fraudadas e campanhas de desinformação, domesticamente. Suas faces estão completamente descobertas e claramente à vista. Antes, essas táticas eram aprovadas em nome dos “interesses nacionais americanos”. Agora, os próprios americanos são vítimas. É uma conclusão lógica: se você utiliza mentiras e violência, chegará um momento em que não poderá mais as utilizar – em certa ocasião elas se voltarão contra você. A principal luta é agora claramente internacional. Os Globalistas vs Anti-Globalistas é hoje muito mais importante do que Russos vs Americanos, ou o Ocidente vs Oriente, ou Cristãos vs Muçulmanos. Nosso nome é Ashley Habbitt. Sim, ela participou em guerras imperialistas americanas. Mas seu sacrifíco em 6 de Janeiro de 2021 foi algo maior do que seus prévios serviços ao Estado americano e ao povo americano. Ela deu sua vida pela verdadeira liberdade e verdadeira justiça. E liberdade e justiça são valores universais. Tanto russos como americanos, muçulmanos como cristãos, ocidentais como orientais. Nossa luta não é mais contra a América. A América que conhecemos não existe mais. A divisão da sociedade americana é doravante irreversível. Nós estamos na mesma situação em todo o lugar – dentro ou fora dos EUA. O combate é o mesmo em escala global. Nós devemos revisar nossa atitude em relação à tecnologia. Microsoft, Google, Twitter, Apple, Youtube, Facebook e assim por diante não são apenas ferramentas comerciais, presumidamente “neutras”. Elas são armas ideológicas e máquinas de vigilância e censura. Nós precisamos destruí-las. Nós precisamos realizar uma grande saída da tecno-esfera controlada pelos loucos globalistas. A questão em aberto é se devemos desmantelar as tecnologias em geral (eco-solução que não devemos desconsiderar ou rejeitar precipitadamente) ou desenvolver redes independentes, livres do controle de grilhões enviesados e impregnados ideologicamente. Nós podemos, entretanto, mover-nos em ambas as direções simultaneamente. O mesmo com a mídia. Ela tem se mostrado agora como uma verdadeira mensageira – de uma mensagem unilateral. Eu discordo de muitos observadores que consideram a invasão do Capitólio como uma provocação ou um trabalho de quinta-coluna (feito por infiltrados). Não. Essa foi uma resposta simétrica da outra metade da América, totalmente humilhada por eleições roubadas e pela fraude descarada dos Democratas. Os trumpistas mostraram que não existe um privilégio da esquerda progressista em organizar guerras miméticas e usar a violência para fins políticos. Se você começa a usar a violência,  deve esperar uma resposta à altura. A “Antifa” e o movimento “Black Lives Matter” começaram as revoltas. O incidente do Capitólio foi uma resposta lógica. “Nós somos fortes o bastante para tomar à força o Parlamento ocupado por fraudes e truques sujos como votos falsos de pessoas mortas e por envelopes que ninguém nunca mandou.” Agora, nossa luta toma dimensões verdadeiramente globais: nós estamos em guerra com os Democratas – com apenas metade dos EUA – não com os EUA em si. Esse fato muda tudo. A pátria esta acima de tudo. Tanto a americana como a eurasiana. A geopolítica da eleição de 2020 nos mostra as fronteiras de duas Américas – uma globalista, atlântico-costeira e ultra-esquerdista pintada em azul e uma conservadora, tradicionalista e patriota pintada em vermelho. A perversão azul contra a normalidade vermelha. A verdadeira luta começa agora. O medo que os Democratas sentiram durante os protestos pacíficos do Capitólio serão um lembrete para todos eles. Ver o simples povo americano – uma maioria despojada, silenciosa e “deplorável” – vindo ao Congresso – esse foi o momento da verdade. E deputados se esconderam debaixo das cadeiras… Os verdadeiros “deploráveis” são estes covardes. Eles compreenderam neste momento que não estão mais seguros em lugar algum. Sentiram-se em nossas peles. De agora em diante, Democratas serão atacados no mundo inteiro. Eles devem saber: nós os vigiaremos exatamente como eles vigiam; nós os perseguiremos exatamente como eles perseguem; nós coletaremos informação e criaremos dossiês de todos os Democratas, globalistas e seus fantoches exatamente como eles fazem. De agora em diante, qualquer conexão com os Democratas e seus mandatários será considerada como colaboracionismo (a traição de colaborar com o inimigo durante a guerra) e participação nos crimes contra a humanidade. Eles mataram milhares e centenas de milhares fora dos EUA. Mas o mal não conhece limites. É baseado em húbris (conceito grego de descomedimento). Então eles começam a matar os próprios americanos. Ashley Habbitt foi só o começo. Eles estão planejando um verdadeiro genocídio, e desta vez dentro dos EUA. E isto já começou. Há apenas dois partidos no mundo: o partido globalista do Grande Reset e o partido anti-globalista do Grande Despertar. E nada no meio. Entre eles há o abismo, e ele quer ser preenchido por oceanos de sangue. O sangue de Ashley Habbitt é a primeira gota. A luta se torna universal. O partido Democrata dos EUA e seus mandatários globalistas – incluindo as gigantes da tecnologia e das finanças (Big Tech e Big Finance) – agora são a clara personificação do mal absoluto. O grande mal fez seu ninho em solo americano. Do centro do inferno começa agora a Última Revolta, o Grande Despertar. Simplesmente aterrador; magnificamente real e verdadeiro, digo eu!

Por fim, mas não menos importante, Dugin escreveu: “O Trumpismo é muito mais importante do que o Trump em si. Trump teve o mérito de começar o processo. Agora precisamos ir mais adiante”. De minha parte posso dizer parafraseando o mestre: “O Bolsonarismo é muito mais importante do que Bolsonaro em si”. Aqui, entre nós, O Capitão teve o mérito de implantar a “Nova Ordem”. Agora é imprescindível não recuar.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br.