Diretor acusado de cobrar propina diz que foi exonerado por fato inexistente

Roberto Dias garantiu não ter tido qualquer participação na escolha da Covaxin como fornecedora de vacinas: nem no que tange à quantidade, cronograma de entregas, definições de preços ou outro aspecto contratual. Disse também jamais ter pressionado algum funcionário do Ministério da Saúde nesse processo.
 
Em determinado momento na CPI, Dias voltou a dizer que foi avisado pelo tenente-coronel Marcelo Blanco da oferta de 400 milhões de doses e que, por esse motivo, procurou Cristiano Alberto Carvalho, CEO da Davati. Roberto Ferreira Dias não soube precisar quantas conversas teve com Cristiano.
 
Durante seu depoimento na CPI da Pandemia, nesta quarta-feira (7) , o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias confirmou que foi o ex-deputado paranaense Aberlardo Lupion e não o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, quem o indicou ao cargo. A informação já havia sido revelada pelo Diário do Poder. Afirmou também que não conhece e jamais esteve ou falou com o presidente Jair Bolsonaro.
 
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