Irregularidades envolvendo a composição societária da empresa, que alegou ter um capital social de R$ 7,5 bilhões mas faturamento de cerca de R$ 1 milhão no último ano, além de denúncias do uso de “laranjas” em sua formalização fizeram com que os senadores classificassem a oitiva como uma das mais surpreendentes até então.
Além disso, dois sócios de uma outra empresa com participação no FIB Bank, o MB Guassu, estão falecidos. Um imóvel que integraria parte do capital social do FIB em São Paulo também não teria lastro real, afirmaram os senadores.
Roberto Pereira negou a existência de qualquer vínculo ou benefício político com Barros, líder do governo na Câmara.
A Precisa Medicamentos é uma das principais peças do caso Covaxin na CPI da Pandemia. A empresa intermediaria a compra do imunizante, mas denúncias de pressão pela aquisição das doses e irregularidades nas faturas desembocaram na atual investigação.
Eduardo Girão (Podemos-CE) questionou sobre possíveis reuniões, aproximações ou demais diálogos com o Ministério da Saúde ou o Palácio do Planalto, o depoente negou.
Segundo Pereira, também não havia nenhuma relação com a farmacêutica Bharat Biotech ou a Madison Biotech.