Trump promete reduzir impostos e inflação e anular tolices de Biden
Novo presidente dos EUA reiterou seus compromissos durante comício
A poucas horas de assumir o cargo para o qual foi eleito em votação histórica e até humilhante para os adversários do partido Democratas, o novo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste domingo (19) que irá adotar medidas para fortalecer a economia do seu país, como cortar impostos e aumentar tarifas para produtos importados, reduzir a inflação e aumentar salários. Também garantiu que irá “trazer milhares de fábricas de volta para os Estados Unidos, exatamente onde elas deveriam estar”.
O político republicano deixou nervosos seus adversários e jornalistas que os apoiaram ao afirmar que revogará todas as ordens “tolas” e “radicais” já “poucas horas depois de eu prestar o juramento”, citando o fim das políticas “destrutivas e divisivas” no campo da diversidade e igualdade, além de promover o endurecimento das regras de imigração e prestigiará o fortalecimento dos militares.
Ao concluir seu discurso, Trump chamou ao palco os integrantes do grupo musical YMCA, cuja música voltou a bombar durante a campanha do candidato republicano à Casa Branca, com direito à sua dancinha que voltou a mostrar no palco.
A “política de fronteiras abertas”, que permitiu a invasão dos Estados Unidos por imigrantes ilegais também está na mira do novo presidente.
“Vocês verão várias ordens executivas que vou aprovar. Nós temos que colocar o nosso país no caminho correto. Amanhã, quando o sol se pôr, a invasão das nossas fronteiras terá parado e todas essas pessoas que entraram ilegalmente […] estarão, de uma forma ou de outra, voltando para casa”, afirmou.
Promessa de acabar com as guerras
Trump reiterou que adotará medidas para acabar com as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
“Eu vou acabar com a guerra na Ucrânia, vou parar o caos no Oriente Médio e vou evitar que a 3ª Guerra Mundial aconteça”, disse. Ele destacou que as negociações do cessar-fogo entre Israel e os terroristas do Hamas teve a interveniência direta de sua equipe.
“Sei que Biden está dizendo que eles foram os responsáveis pelo acordo, mas, antes de mais nada, isso nunca teria acontecido se eu fosse o presidente. […] Steve [Witkoff] foi o nosso enviado para o Oriente Médio e o responsável por ajudar a alcançar esse grande avanço”, informou.
Trump também afirmou que vai aumentar as forças policiais e modernizar e fortalecer os militares no país.
“Vou direcionar a nossa força militar para que comecem a construir um grande domo de ferro contra mísseis. Tudo será feito nos Estados Unidos, […] e vamos voltar a nossa força militar à grandeza que ela tinha antes”, completou o republicano.
Políticas destrutivas e divisivas
“Nós vamos acabar com as políticas destrutivas e divisivas de Diversidade, Equidade e Inclusão em todo o governo e no setor privado, retornando o país para o sistema meritocrático”, disse ele.
“Agora nós poderemos contratar pela competência, habilidade e genialidade [dos candidatos]. Você não vai mais precisar contratar alguém […] que não saiba o que está fazendo”, completou Trump.
Ele afirmou também impedirá atletas transgêneros participem de esportes com times femininos, prejdicaando competidoras mulheres, e que defenderá “a liberdade religiosa, a liberdade de expressão e o direito ao porte de armas”.