Governador de Nova York que atacou Bolsonaro enfrenta acusações de assédio sexual

Andrew Cuomo foi denunciado por duas ex-assessoras, uma delas beijada na boca contra sua contade

O governador de Nova York, Andrew Cuomo (Democrata), festejado pela esquerda brasileira desde quando resolveu hostilizar o presidente Jair Bolsonaro, foi acusado em dois casos de assédio sexual em menos de duas semanas.

Uma ex-assessora, por exemplo, o denunciou por beijá-la na boca, sem seu consentimento, após uma reunião individual, mas Cuomo diz que nunca “tocou” ou fez “propostas inapropriadas” a ninguém.

Neste domingo (28), Cuomo reconheceu que “comentários” dele no local de trabalho “podem ter sido insensíveis ou muito pessoais” e disse que “realmente sentia muito” para aqueles que possam ter “interpretado mal (as observações) como um flerte indesejado”.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, uma das principais auxiliares do presidente democrata Joe Biden, apelou para “uma revisão independente dessas alegações”, que chamou de “sérias”, e disse ser “difícil ler essa história, como mulher”.

Em abril de 2020, enquanto Nova York vivia o crescimento inédito nos casos de covid-19, Cuomo citou o Brasil como “mau exemplo” e atacou pessoalmente Jair Bolsonaro, impedindo inclusive, na ocasião, que instalações do seu governo fossem utilizadas para uma homenagem ao presidente brasileiro.